Baixa eficiência de Campos afeta metas da Petrobrás
Estatal prevê redução de produção de 1 milhão de barris diários de petróleo; segundo Graça Foster, com revisão das metas os objetivos estão mais realistas
25 de junho de 2012 | 11h 40
Reuters
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RIO - A baixa eficiência da bacia de Campos, de onde provém a maior parte do petróleo extraído no Brasil, é uma das principais causas da redução da curva de produção projetada pela Petrobrás para os próximos anos.
A estatal prevê redução de 1 milhão de barris diários de petróleo na nova curva de produção, disse nesta segunda-feira a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, em evento para detalhar o plano de negócios para o período 2012-2016. Anteriormente, era projetada uma queda de 700 mil barris diários.
Segundo a presidente, que prefere ser chamada Graça Foster, sua primeira ação à frente da Petrobrás foi revisar as metas de produção, e agora os objetivos são realistas.
No novo orçamento da Petrobrás, US$ 90 bilhões vão para desenvolvimento da produção e US$ 25 bilhões para exploração, disse o diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli, nesta segunda-feira. Ele afirmou ainda que a empresa tem 19 novos projetos de produção de petróleo até 2016 e 38 projetos previstos até 2020.
A estatal prevê redução de 1 milhão de barris diários de petróleo na nova curva de produção, disse nesta segunda-feira a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, em evento para detalhar o plano de negócios para o período 2012-2016. Anteriormente, era projetada uma queda de 700 mil barris diários.
Segundo a presidente, que prefere ser chamada Graça Foster, sua primeira ação à frente da Petrobrás foi revisar as metas de produção, e agora os objetivos são realistas.
No novo orçamento da Petrobrás, US$ 90 bilhões vão para desenvolvimento da produção e US$ 25 bilhões para exploração, disse o diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli, nesta segunda-feira. Ele afirmou ainda que a empresa tem 19 novos projetos de produção de petróleo até 2016 e 38 projetos previstos até 2020.
No curto prazo, entretanto, a companhia terá que lidar com atrasos nas entregas das sondas. Metade das 14 sondas esperadas pela Petrobras para este ano estão atrasadas, disse o diretor de Exploração e Produção.
Paridade
Paridade
O diretor de Relações com Investidores da Petrobrás, Almir Barbassa, afirmou que a empresa continuará lutando para ter a paridade de preços em relação ao mercado internacional no médio e no longo prazo. "Se a paridade não foi atingida agora, continua sendo meta o seu atingimento", afirmou. De acordo com Barbassa, o reajuste requerido pela Petrobrás não precisa ser feito no "imediatismo". "A médio e longo prazos tem que estar alinhado", disse, durante a apresentação do plano de negócios da empresa.
Comperj
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, garantiu que a companhia só irá anunciar uma nova data para a conclusão da primeira fase do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) após um estudo profundo da situação do projeto. "Não deixo ninguém responder. Não autorizo que seja dada uma data", disse. Segundo ela, o projeto passa por uma reavaliação. "As refinarias são fundamentais. Mas preciso saber quanto vai custar e quanto do físico (construção) já foi feito", explicou.
A presidente ressaltou que nenhum projeto foi retirado do novo plano de negócios. Segundo ela, o que vem sendo feito é uma revisão mais realista para que se tenha o cronograma mais preciso do andamento das obras. Graça ressaltou ainda que as quarto refinarias em construção pela estatal atualmente são importantes para se atender ao crescimento da demanda por derivados.
A presidente ressaltou que nenhum projeto foi retirado do novo plano de negócios. Segundo ela, o que vem sendo feito é uma revisão mais realista para que se tenha o cronograma mais preciso do andamento das obras. Graça ressaltou ainda que as quarto refinarias em construção pela estatal atualmente são importantes para se atender ao crescimento da demanda por derivados.
PDVSA
Graça Foster também afirmou que estão avançando as conversas com a petroleira venezuelana PDVSA sobre a parceria com a refinaria de Abreu e Lima. Segundo Graça, a PDVSA tem "trabalhado muito intensamente" nas questões relacionadas às garantias financeiras que precisam ser apresentadas ao BNDES para ser formalizada a parceria. A executiva também afirmou que em breve fará uma visita a PDVSA na Venezuela. "Temos expectativa, sim, de que sejam nossos sócios", afirmou.
(Com informações da Agência Estado)
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