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No TJA


GRUPO SOBREVENTO, um dos mais destacados grupos brasileiros de teatro de bonecos, apresenta o seu novo espetáculo, “SÃO MANUEL BUENO, MÁRTIR”, nos dias 20 e 21 de abrilsábado e domingo, às 19h30, noTheatro José de Alencar (Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Tel: 3101-2583). O espetáculo conta a vida do personagem Dom Manuel, um padre que carrega, como um estigma, a dúvida de sua própria fé e da própria existência de Deus. A peça tem ENTRADA GRATUITA. São 60 lugares por sessão e os ingressos devem ser retirados uma hora antes. 
A montagem, que estreou em São Paulo no dia 17 de janeiro, é fruto do Projeto SOBREVENTO 25 ANOS: OBJETOS E IDENTIDADE, patrocinado pela Petrobras por meio da Lei de Incentivo à Cultura. O Projeto está sendo desenvolvido desde meados de 2011 e viabilizou a manutenção da sede do Grupo, a apresentação do seu repertório, um Festival internacional, um Festival nacional e a criação deste novo espetáculo, além de sua temporada em São Paulo e sua circulação pelo país. 
Além de apresentações, o SOBREVENTO promove um debate sobre o processo de criação do espetáculo e uma oficina de Teatro de Objetos. 
Primeira encenação do melhor romance de Unamuno 
O texto foi escrito em 1930 pelo poeta, filósofo e escritor Miguel de Unamuno (1864-1936), reconhecido, não só pela qualidade de sua obra, mas também pelos sucessivos ataques à monarquia da Espanha. Nunca antes encenado, “São Manuel Bueno, Mártir” transformou-se em uma peça, dirigida ao público adulto, que conta a história de Dom Manuel (vivido por Maurício Santana), um padre que duvidava da vida após a morte e da própria existência de Deus. Através da narrativa confessional e em primeira pessoa de Ângela (Sandra Vargas), o texto embrenha-nos no drama íntimo do pároco, que está prestes a ser beatificado. Lázaro (Luiz Cherubini), irmão de Ângela, acaba de voltar dos EUA para a pequena cidade onde nasceu e tenta convencer Ângela a ir embora daquele lugar onde, segundo o personagem, “as mulheres mandam nos homens e os padres mandam nas mulheres”. Mas ela se recusa, convencida de que há questões a serem resolvidas por lá.  A trama gira em torno do relacionamento desses três personagens: Ângela ganha profunda admiração e gratidão por Dom Manuel, que se transforma, de um mártir, em uma espécie de santo, apesar – ou justamente por causa – de sua dúvida e falta de fé. 
Miguel de Unamuno: a fé cega e a faca amolada 
Polêmico, Miguel de Unamuno (Bilbao, 1864 – Salamanca, 1936) foi filósofo, ensaísta, dramaturgo, romancista e poeta: sua obra literária gira em torno de três temas dominantes: o homem, a imortalidade e a Espanha. Paradoxal e contraditória, sua visão particular do mundo e a defesa apaixonada das suas ideias transformaram-no no centro de todas as polêmicas políticas e religiosas de seu tempo. Entre suas obras, destacam-se A Tia Tula, A Vida de Dom Quixote e Sancho e Niebla. Era praticamente uma versão real do próprio Dom Manuel:  era um cético, mas tinha muita fé; criticava a Igreja e a fé cega, mas defendia que não poderíamos ser totalmente descrentes. “Chegamos a um espetáculo muito simples e muito delicado. Não queremos, nele, fazer uma demonstração de virtuosismo; não queremos impressionar, surpreender; não queremos falar da força, da vitalidade, da modernidade do Teatro de Animação; mas expor as nossas dúvidas, as nossas angústias, as nossas questões, a nossa fragilidade. A dúvida - que é o cerne deste espetáculo e do próprio texto que lhe deu origem – é, para nós, a melhor contribuição que o Teatro de Animação pode dar ao Teatro e que nós, artistas, podemos oferecer ao público”, explica Luiz André Cherubini, ator e diretor do espetáculo. 
Uma montagem muito pouco ortodoxa 
A montagem realizada pelo Sobrevento é pouco ortodoxa.  Acontece em uma arena ocupada por uma mesa redonda, que representa o mundo. No centro dela, bonecos de madeira estáticos, fixos, sem qualquer articulação, confeccionados pelo escultor Mandi. São pelo menos 30 bonecos que representam os personagens da trama e o povo da pequena cidade onde se desenrola a história. Os três atores-manipuladores, representando os personagens Dom Manuel, Angela e Lázaro, movimentam estes bonecos como se fossem peças de xadrez ou figuras de um presépio. A trilha sonora do espetáculo, realizada ao vivo, foi criada especialmente pelo pernambucano Henrique Annes, um dos fundadores do Movimento Armorial, virtuoso do violão recifense e que comemora os seus 50 anos de carreira. A música de Annes, que transita entre o erudito e o popular, é executada por três músicos, ao violão, violoncelo e bandolim. “Ao longo do espetáculo, as figuras (bonecos) vão perdendo a sua forma, se decompondo, ficando cada vez mais distantes do figurativismo original, como em um livro, molhado pela água. O jogo de movimentação das figuras lembra um jogo de criança ou às vezes uma maquete, mas não há uma manipulação propriamente dita ou uma técnica de animação”, diz a atriz Sandra Vargas. Os espectadores presenciam um jogo, invadem a intimidade da cena e formam uma espécie de assembléia. O espaço cênico é uma espécie de poço escuro e o tampo da mesa é o próprio palco do espetáculo. 
Esta é a 19ª montagem do Grupo Sobrevento, com 26 anos de carreira e  um dos maiores expoentes brasileiros do Teatro de Animação. O espetáculo conta, ainda, com a delicada iluminação de Renato Machado, uma instalação cênica de abertura (que leva o nome de Povo Frágil) do renomado artista plástico italiano Antonio Catalano, ambientação e orientação cenográfica de Telumi Hellen, figurino de João Pimenta, preparação cenotécnica e mecanismos de Agnaldo Souza e encenação de Luiz André Cherubini, que atua no espetáculo ao lado de Maurício Santana e Sandra Vargas. 
O Grupo Sobrevento 
O SOBREVENTO é um Grupo de Teatro profissional, formado em 1986, que busca apresentar, experimentar, desenvolver, inovar, aperfeiçoar, difundir, multiplicar, valorizar, fortalecer, ensinar, aprender e estudar o Teatro de Animação. É reconhecido, nacional e internacionalmente, como um dos maiores especialistas brasileiros da área. O Grupo tem, hoje, dez espetáculos em repertório – destinados a diferentes públicos e espaços – com os quais ganhou alguns dos Prêmios mais importantes do país. Em suas andanças, viajou por todo o Brasil, do Acre ao Rio Grande do Sul, e apresentou-se em mais de uma centena de cidades não só do Brasil, mas também da Espanha, Irlanda, Escócia, Argentina, Chile, Colômbia, Angola, Suécia, Estônia, México e Irã. 
O Teatro de Bonecos para adultos 
O Teatro de Animação moderno é uma ampliação dos limites que o senso-comum estabeleceu, preconceituosa e equivocadamente, para o Teatro de Bonecos. Espalhado por todas as épocas e por todos os lugares do mundo, o Teatro de Animação funde linguagens cênicas, mistura modernidade e tradição, mistura erudição e popularidade, tem como palco qualquer espaço e tem como alvo públicos de todas as idades e grupos sociais, um de cada vez ou todos de uma só vez. Em São Paulo, no entanto, vemos poucos espetáculos que exploram a linguagem do Teatro de Animação para adultos, por sua inviabilidade econômica, o que, muitas vezes, não acontece quando o Teatro de Animação se dirige ao público infantil. O SOBREVENTO é um dos poucos Grupos de Teatro de Animação do Brasil que se têm dedicado ao público adulto e, sempre, com grande profundidade e êxito. O Grupo tem lutado por difundir a ideia de que o Teatro de Bonecos deve ser antes Teatro e depois de Bonecos e que toda técnica deve estar a serviço daquilo que se quer dizer. Dominando um grande número de técnicas de animação, o Grupo montou, entre outros, os espetáculos SUBMUNDO, UBU!, O THEATRO DE BRINQUEDO, BECKETT, O CABARÉ DOS QUASE-VIVOS, QUASE NADA e ORLANDO FURIOSO, apresentados em quase todos os estados do Brasil e em países de quatro continentes. 
Ficha técnica 
Texto: Miguel de Unamuno. Direção e Dramaturgia: Luiz André Cherubini e Sandra Vargas. Elenco: Sandra Vargas, Luiz André Cherubini, Maurício Santana, Rafael Brides ou Carlos Amaral (violão), William Guedes (bandolim) e Marina Estanislau ou Jorge Santos (violoncelo). Composição Musical Original: Henrique Annes. Cenário: Luiz André Cherubini. Supervisão Cênica e Ambientação Cenográfica: Telumi Helen. Figurino: João Pimenta.Iluminação: Renato Machado. Cenotécnico e Técnico de Som: Agnaldo Souza. Técnico de Iluminação: Marcelo Amaral. Esculturas dos Bonecos: Mandi. Instalação no Foyer: Povo Frágil, de Antonio Catalano, e A Árvore da Fé, de Agnaldo Souza e Mandi. Assistente de Confecção (Povo Frágil):Valerio Catalano. Preparação Vocal: Alessandra Cino. Preparação Corporal: Marcelo Paixão. Direção de Produção: Grupo Sobrevento.Produção Executiva: Lucia Erceg. Programação visual: Marcos Correa | Ato Gráfico. Fotógrafo: Marco Aurélio Olimpo. 
MAIS TEATRO EM ABRIL no TJA 
Dias 16, 18, 23, 25
VISITA ESPETACULAR: Visita guiada + espetáculo O segredo de Cocachim – às 9h e 15h no Teatro Morro do Ouro (Anexo do Theatro José de Alencar). *Para escolas públicas previamente agendadas. Grátis. Livre. 90 lugares. 
Dias 19 e 26
CCBNB ARTE RETIRANTE : Dr. Qorpo - Espetáculo do grupo Imagens de Teatro, às 19h na Sala de Teatro (Anexo do Theatro José de Alencar). Grátis. 16 anos. 60 min. 100 lugares. 
Dia 17 e 24
UM TOC DE RISO - Espetáculo do grupo TOC – Teatro Ópera Cabaret às 19h30 no Teatro Morro do Ouro (Anexo do Theatro José de Alencar) Grátis. 12 anos. 1h30min. 90 lugares.  
Dias 19 e 20
HISTÓRIA DE ANDARILHOS - Espetáculo do Grupo Teruá, às 17h no Teatro Morro do Ouro (Anexo do Theatro José de Alencar). R$ 5 e 10. Livre. Duração: 60min. 90 lugares. 
Dias 20 e 21
OS IMPOSTORES - Espetáculo do Coletivo Encruzilhada, às 19h na sala de teatro (Anexo do Theatro José de Alencar) R$ 5 e 10. Livre. 70min. 100 lugares. 
Dia 26
GÊNEROS TEATRAIS - Espetáculo do Grupo de Teatro Representante de Vida (AC GTRV), às 19h30 no Teatro Morro do Ouro - Anexo do Theatro José de Alencar. Grátis. Livre. 50 min. 
Dias 27 e 28
A MÃO NA FACE - Espetáculo do Grupo Bagaceira, às 19h, no palco principal do Theatro José de Alencar. R$ 15 e 30. 50min. 16 anos. 40 lugares.

PARA CONHECER O TJA

Teatro-monumento inaugurado em 1910, o Theatro José de Alencar tem uma porgramação de Visita Guada de terça a domingo, voltada para público de todas as idades. São 40 horários para percorrer o TJA com um guia que apresenta o 'mais exuberante exemplar da arquitetura de ferro no Brasil', como é citado por estudiosos da área, incluindo bastidores e rotinas de usos e ocupações. A Visita Guiada é um percurso que varia de acordo com a programação do teatro centenário. Aos domingos e feriados é realizada a Visita Guiada ao Jardim do TJA, projetodo pelo paisagista Roberto Burle Marx. 

SERVIÇO 
SÃO MANUEL BUENO, MÁRTIR – 20 e 21 de abril, sábado e domingo, às 19h30, no Theatro José de Alencar (Rua Liberato Barroso, 525, Centro) Tel: 3101-2583. 60 lugares.  GRÁTIS. Ingressos: uma hora antes, na bilheteria. Não recomendado para menores de 18 anos.
 OFICINA TEATRO DE OBJETOS E IDENTIDADE, com o GRUPO SOBREVENTO – dias 20 e 21 de abril, sábado e domingo, das 14h às 17h, no mesmo local. Inscrições pelo e-mail info@sobrevento.com.br ou presenciais no Theatro José de Alencar (Rita ou Bruno). Tel: (85)3101.2583 ou 3101.2567. 
Visita Guiada ao TJA - Terça a sexta: 9h, 10h, 11h, 12h + 14h, 15h, 16h, 17h. Sábados, domingos e feriados: 14h, 15h, 16h, 17h. R$ 2 e 4. Grátis todo dia 17 e todo último domingo do mês. Grátis sob prévio agendamento para escolas públicas e projetos sociais: (85)3101.2567 e 3101.2568. 
Visita Guiada ao Jardim do TJA - Domingos e feriados: 14h, 15h, 16h, 17h. R$ 2 e 4. Grátis todo último domingo do mês. 

CONTATO da PRODUÇÃO DO ESPETÁCULO:
(11)3272-9684 e 3399-3589 / (21) 2238-7549

Tiaser do espetáculo: 

ASSESSORIA DE IMPRENSA do THEATRO JOSÉ DE ALENCAR
DÉGAGÉ
Jornalistas Resp: Sônia Lage e Eugênia Nogueira
Tel: (85) 3252.5401 / 9989.3913 / 9989.5876
t: @degage_imprensa / f: degageassessoriaGRUPO SOBREVENTO, um dos mais destacados grupos brasileiros de teatro de bonecos, apresenta o seu novo espetáculo, “SÃO MANUEL BUENO, MÁRTIR”, nos dias 20 e 21 de abrilsábado e domingo, às 19h30, noTheatro José de Alencar (Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Tel: 3101-2583). O espetáculo conta a vida do personagem Dom Manuel, um padre que carrega, como um estigma, a dúvida de sua própria fé e da própria existência de Deus. A peça tem ENTRADA GRATUITA. São 60 lugares por sessão e os ingressos devem ser retirados uma hora antes. 
A montagem, que estreou em São Paulo no dia 17 de janeiro, é fruto do Projeto SOBREVENTO 25 ANOS: OBJETOS E IDENTIDADE, patrocinado pela Petrobras por meio da Lei de Incentivo à Cultura. O Projeto está sendo desenvolvido desde meados de 2011 e viabilizou a manutenção da sede do Grupo, a apresentação do seu repertório, um Festival internacional, um Festival nacional e a criação deste novo espetáculo, além de sua temporada em São Paulo e sua circulação pelo país. 
Além de apresentações, o SOBREVENTO promove um debate sobre o processo de criação do espetáculo e uma oficina de Teatro de Objetos. 
Primeira encenação do melhor romance de Unamuno 
O texto foi escrito em 1930 pelo poeta, filósofo e escritor Miguel de Unamuno (1864-1936), reconhecido, não só pela qualidade de sua obra, mas também pelos sucessivos ataques à monarquia da Espanha. Nunca antes encenado, “São Manuel Bueno, Mártir” transformou-se em uma peça, dirigida ao público adulto, que conta a história de Dom Manuel (vivido por Maurício Santana), um padre que duvidava da vida após a morte e da própria existência de Deus. Através da narrativa confessional e em primeira pessoa de Ângela (Sandra Vargas), o texto embrenha-nos no drama íntimo do pároco, que está prestes a ser beatificado. Lázaro (Luiz Cherubini), irmão de Ângela, acaba de voltar dos EUA para a pequena cidade onde nasceu e tenta convencer Ângela a ir embora daquele lugar onde, segundo o personagem, “as mulheres mandam nos homens e os padres mandam nas mulheres”. Mas ela se recusa, convencida de que há questões a serem resolvidas por lá.  A trama gira em torno do relacionamento desses três personagens: Ângela ganha profunda admiração e gratidão por Dom Manuel, que se transforma, de um mártir, em uma espécie de santo, apesar – ou justamente por causa – de sua dúvida e falta de fé. 
Miguel de Unamuno: a fé cega e a faca amolada 
Polêmico, Miguel de Unamuno (Bilbao, 1864 – Salamanca, 1936) foi filósofo, ensaísta, dramaturgo, romancista e poeta: sua obra literária gira em torno de três temas dominantes: o homem, a imortalidade e a Espanha. Paradoxal e contraditória, sua visão particular do mundo e a defesa apaixonada das suas ideias transformaram-no no centro de todas as polêmicas políticas e religiosas de seu tempo. Entre suas obras, destacam-se A Tia Tula, A Vida de Dom Quixote e Sancho e Niebla. Era praticamente uma versão real do próprio Dom Manuel:  era um cético, mas tinha muita fé; criticava a Igreja e a fé cega, mas defendia que não poderíamos ser totalmente descrentes. “Chegamos a um espetáculo muito simples e muito delicado. Não queremos, nele, fazer uma demonstração de virtuosismo; não queremos impressionar, surpreender; não queremos falar da força, da vitalidade, da modernidade do Teatro de Animação; mas expor as nossas dúvidas, as nossas angústias, as nossas questões, a nossa fragilidade. A dúvida - que é o cerne deste espetáculo e do próprio texto que lhe deu origem – é, para nós, a melhor contribuição que o Teatro de Animação pode dar ao Teatro e que nós, artistas, podemos oferecer ao público”, explica Luiz André Cherubini, ator e diretor do espetáculo. 
Uma montagem muito pouco ortodoxa 
A montagem realizada pelo Sobrevento é pouco ortodoxa.  Acontece em uma arena ocupada por uma mesa redonda, que representa o mundo. No centro dela, bonecos de madeira estáticos, fixos, sem qualquer articulação, confeccionados pelo escultor Mandi. São pelo menos 30 bonecos que representam os personagens da trama e o povo da pequena cidade onde se desenrola a história. Os três atores-manipuladores, representando os personagens Dom Manuel, Angela e Lázaro, movimentam estes bonecos como se fossem peças de xadrez ou figuras de um presépio. A trilha sonora do espetáculo, realizada ao vivo, foi criada especialmente pelo pernambucano Henrique Annes, um dos fundadores do Movimento Armorial, virtuoso do violão recifense e que comemora os seus 50 anos de carreira. A música de Annes, que transita entre o erudito e o popular, é executada por três músicos, ao violão, violoncelo e bandolim. “Ao longo do espetáculo, as figuras (bonecos) vão perdendo a sua forma, se decompondo, ficando cada vez mais distantes do figurativismo original, como em um livro, molhado pela água. O jogo de movimentação das figuras lembra um jogo de criança ou às vezes uma maquete, mas não há uma manipulação propriamente dita ou uma técnica de animação”, diz a atriz Sandra Vargas. Os espectadores presenciam um jogo, invadem a intimidade da cena e formam uma espécie de assembléia. O espaço cênico é uma espécie de poço escuro e o tampo da mesa é o próprio palco do espetáculo. 
Esta é a 19ª montagem do Grupo Sobrevento, com 26 anos de carreira e  um dos maiores expoentes brasileiros do Teatro de Animação. O espetáculo conta, ainda, com a delicada iluminação de Renato Machado, uma instalação cênica de abertura (que leva o nome de Povo Frágil) do renomado artista plástico italiano Antonio Catalano, ambientação e orientação cenográfica de Telumi Hellen, figurino de João Pimenta, preparação cenotécnica e mecanismos de Agnaldo Souza e encenação de Luiz André Cherubini, que atua no espetáculo ao lado de Maurício Santana e Sandra Vargas. 
O Grupo Sobrevento 
O SOBREVENTO é um Grupo de Teatro profissional, formado em 1986, que busca apresentar, experimentar, desenvolver, inovar, aperfeiçoar, difundir, multiplicar, valorizar, fortalecer, ensinar, aprender e estudar o Teatro de Animação. É reconhecido, nacional e internacionalmente, como um dos maiores especialistas brasileiros da área. O Grupo tem, hoje, dez espetáculos em repertório – destinados a diferentes públicos e espaços – com os quais ganhou alguns dos Prêmios mais importantes do país. Em suas andanças, viajou por todo o Brasil, do Acre ao Rio Grande do Sul, e apresentou-se em mais de uma centena de cidades não só do Brasil, mas também da Espanha, Irlanda, Escócia, Argentina, Chile, Colômbia, Angola, Suécia, Estônia, México e Irã. 
O Teatro de Bonecos para adultos 
O Teatro de Animação moderno é uma ampliação dos limites que o senso-comum estabeleceu, preconceituosa e equivocadamente, para o Teatro de Bonecos. Espalhado por todas as épocas e por todos os lugares do mundo, o Teatro de Animação funde linguagens cênicas, mistura modernidade e tradição, mistura erudição e popularidade, tem como palco qualquer espaço e tem como alvo públicos de todas as idades e grupos sociais, um de cada vez ou todos de uma só vez. Em São Paulo, no entanto, vemos poucos espetáculos que exploram a linguagem do Teatro de Animação para adultos, por sua inviabilidade econômica, o que, muitas vezes, não acontece quando o Teatro de Animação se dirige ao público infantil. O SOBREVENTO é um dos poucos Grupos de Teatro de Animação do Brasil que se têm dedicado ao público adulto e, sempre, com grande profundidade e êxito. O Grupo tem lutado por difundir a ideia de que o Teatro de Bonecos deve ser antes Teatro e depois de Bonecos e que toda técnica deve estar a serviço daquilo que se quer dizer. Dominando um grande número de técnicas de animação, o Grupo montou, entre outros, os espetáculos SUBMUNDO, UBU!, O THEATRO DE BRINQUEDO, BECKETT, O CABARÉ DOS QUASE-VIVOS, QUASE NADA e ORLANDO FURIOSO, apresentados em quase todos os estados do Brasil e em países de quatro continentes. 
Ficha técnica 
Texto: Miguel de Unamuno. Direção e Dramaturgia: Luiz André Cherubini e Sandra Vargas. Elenco: Sandra Vargas, Luiz André Cherubini, Maurício Santana, Rafael Brides ou Carlos Amaral (violão), William Guedes (bandolim) e Marina Estanislau ou Jorge Santos (violoncelo). Composição Musical Original: Henrique Annes. Cenário: Luiz André Cherubini. Supervisão Cênica e Ambientação Cenográfica: Telumi Helen. Figurino: João Pimenta.Iluminação: Renato Machado. Cenotécnico e Técnico de Som: Agnaldo Souza. Técnico de Iluminação: Marcelo Amaral. Esculturas dos Bonecos: Mandi. Instalação no Foyer: Povo Frágil, de Antonio Catalano, e A Árvore da Fé, de Agnaldo Souza e Mandi. Assistente de Confecção (Povo Frágil):Valerio Catalano. Preparação Vocal: Alessandra Cino. Preparação Corporal: Marcelo Paixão. Direção de Produção: Grupo Sobrevento.Produção Executiva: Lucia Erceg. Programação visual: Marcos Correa | Ato Gráfico. Fotógrafo: Marco Aurélio Olimpo. 
MAIS TEATRO EM ABRIL no TJA 
Dias 16, 18, 23, 25
VISITA ESPETACULAR: Visita guiada + espetáculo O segredo de Cocachim – às 9h e 15h no Teatro Morro do Ouro (Anexo do Theatro José de Alencar). *Para escolas públicas previamente agendadas. Grátis. Livre. 90 lugares. 
Dias 19 e 26
CCBNB ARTE RETIRANTE : Dr. Qorpo - Espetáculo do grupo Imagens de Teatro, às 19h na Sala de Teatro (Anexo do Theatro José de Alencar). Grátis. 16 anos. 60 min. 100 lugares. 
Dia 17 e 24
UM TOC DE RISO - Espetáculo do grupo TOC – Teatro Ópera Cabaret às 19h30 no Teatro Morro do Ouro (Anexo do Theatro José de Alencar) Grátis. 12 anos. 1h30min. 90 lugares.  
Dias 19 e 20
HISTÓRIA DE ANDARILHOS - Espetáculo do Grupo Teruá, às 17h no Teatro Morro do Ouro (Anexo do Theatro José de Alencar). R$ 5 e 10. Livre. Duração: 60min. 90 lugares. 
Dias 20 e 21
OS IMPOSTORES - Espetáculo do Coletivo Encruzilhada, às 19h na sala de teatro (Anexo do Theatro José de Alencar) R$ 5 e 10. Livre. 70min. 100 lugares. 
Dia 26
GÊNEROS TEATRAIS - Espetáculo do Grupo de Teatro Representante de Vida (AC GTRV), às 19h30 no Teatro Morro do Ouro - Anexo do Theatro José de Alencar. Grátis. Livre. 50 min. 
Dias 27 e 28
A MÃO NA FACE - Espetáculo do Grupo Bagaceira, às 19h, no palco principal do Theatro José de Alencar. R$ 15 e 30. 50min. 16 anos. 40 lugares.

PARA CONHECER O TJA

Teatro-monumento inaugurado em 1910, o Theatro José de Alencar tem uma porgramação de Visita Guada de terça a domingo, voltada para público de todas as idades. São 40 horários para percorrer o TJA com um guia que apresenta o 'mais exuberante exemplar da arquitetura de ferro no Brasil', como é citado por estudiosos da área, incluindo bastidores e rotinas de usos e ocupações. A Visita Guiada é um percurso que varia de acordo com a programação do teatro centenário. Aos domingos e feriados é realizada a Visita Guiada ao Jardim do TJA, projetodo pelo paisagista Roberto Burle Marx. 

SERVIÇO 
SÃO MANUEL BUENO, MÁRTIR – 20 e 21 de abril, sábado e domingo, às 19h30, no Theatro José de Alencar (Rua Liberato Barroso, 525, Centro) Tel: 3101-2583. 60 lugares.  GRÁTIS. Ingressos: uma hora antes, na bilheteria. Não recomendado para menores de 18 anos.
 OFICINA TEATRO DE OBJETOS E IDENTIDADE, com o GRUPO SOBREVENTO – dias 20 e 21 de abril, sábado e domingo, das 14h às 17h, no mesmo local. Inscrições pelo e-mail info@sobrevento.com.br ou presenciais no Theatro José de Alencar (Rita ou Bruno). Tel: (85)3101.2583 ou 3101.2567. 
Visita Guiada ao TJA - Terça a sexta: 9h, 10h, 11h, 12h + 14h, 15h, 16h, 17h. Sábados, domingos e feriados: 14h, 15h, 16h, 17h. R$ 2 e 4. Grátis todo dia 17 e todo último domingo do mês. Grátis sob prévio agendamento para escolas públicas e projetos sociais: (85)3101.2567 e 3101.2568. 
Visita Guiada ao Jardim do TJA - Domingos e feriados: 14h, 15h, 16h, 17h. R$ 2 e 4. Grátis todo último domingo do mês. 

CONTATO da PRODUÇÃO DO ESPETÁCULO:
(11)3272-9684 e 3399-3589 / (21) 2238-7549

Tiaser do espetáculo: 

ASSESSORIA DE IMPRENSA do THEATRO JOSÉ DE ALENCAR
DÉGAGÉ
Jornalistas Resp: Sônia Lage e Eugênia Nogueira
Tel: (85) 3252.5401 / 9989.3913 / 9989.5876
t: @degage_imprensa / f: degageassessoria

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  Jornalista e advogado  César Espíndola :   Soube há pouco do falecimento do cantor Mr Babão, ícone das noites do inesquecível Mucuripe Club, no início dos anos 2000. Quem viveu aquelas noites animadas de axé music, no auge, sabe como Mr Babão era querido pelo público. Partiu precocemente, mas a sua alegria, simpatia, carisma e talento ficarão na memória de uma geração inteira que curtiu esse verdadeiro trio "elétrico humano", que era o Mr Babão. Apesar de se consagrar com o axé music, Mr Babão era cearense, mas morava há muitos anos em Salvador, onde foi enterrado. Meus sentimentos à família e a todos o amigos desse grande artista".

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Juiza nega pedidos de DJ Ivis

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Acidente fatal

"Um acidente envolvendo quatro veículos, entre eles um ônibus que fazia o trajeto São Paulo/Ceará, deixou cinco pessoas mortas na BR-135, em Montes Claros, no norte de Minas Gerais, na noite de ontem. De acordo com agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no município, o ônibus teria perdido o freio na descida e atingido um caminhão bitrem, uma carreta e uma moto, em um trevo da rodovia. Entre as vítimas fatais estão um bebê de nove meses, um passageiro e o motorista reserva, que estavam no ônibus, e o condutor da carreta. Uma pessoa chegou a ser socorrida, mas morreu na Santa Casa de Misericórdia de Montes Claros. A mãe do bebê está entre as vítimas feridas. No ônibus haviam 50 passageiros, e os feridos foram atendidos em hospitais da região. Segundo a PRF, o ônibus tinha autorização de viagem e lista de passageiros. ( Redação O POVO Online com informações do G1).

Morre Mister Babão

  Jornalista e advogado  César Espíndola :   Soube há pouco do falecimento do cantor Mr Babão, ícone das noites do inesquecível Mucuripe Club, no início dos anos 2000. Quem viveu aquelas noites animadas de axé music, no auge, sabe como Mr Babão era querido pelo público. Partiu precocemente, mas a sua alegria, simpatia, carisma e talento ficarão na memória de uma geração inteira que curtiu esse verdadeiro trio "elétrico humano", que era o Mr Babão. Apesar de se consagrar com o axé music, Mr Babão era cearense, mas morava há muitos anos em Salvador, onde foi enterrado. Meus sentimentos à família e a todos o amigos desse grande artista".