A eleição interna do Partido dos Trabalhadores que acontece neste ano, mais conhecido como Processo de Eleição Direta (PED 2013), terá seis candidatos a presidente nacional do partido e nove chapas, conforme divulga o portal temático do PT sobre o assunto. O período de inscrição de chapas encerrou no último sábado (13) e, em novembro, a legenda realiza o processo de renovação dos diretórios estaduais, municipais e zonais.
Conforme calendário aprovado pela Comissão Executiva Nacional da legenda, está previsto para agosto a realização das últimas plenárias partidárias, cuja participação é um dos pré-requisitos para votar durante o PED. Integram a chapa nacional encabeçada por Rui Falcão os cearenses os deputados José Guimarães e Ilário Marques, além de Sonia Braga, Joaquim Cartaxo e Salete de Mauriti.
Também concorrem a presidente nacional do PT, Markus Sokol, Paulo Texeira, Renato Simões, Serge Goulart e Valter Pomar. Foram inscritas as seguintes chapas para o Diretório Nacional do PT: “Constituinte por Terra Trabalho e Soberania”, “Contraponto Socialista”, “Esperança é Vermelha”, “Mensagem ao Partido’, “Militância Socialista – Virar a Esquerda”, “Partido é para todos”, “O Partido que muda o Brasil”, “Pela Unidade do PT” e “Virar a Esquerda! E reatar com o Socialismo”.
Nos próximos dez dias os representantes das chapas, poderão solicitar a substituição dos nomes inscritos, sempre obedecendo aos critérios de paridade entre homens e mulheres, cota de etnia e geração e a indicação de filiados e filiadas de, pelo menos, 9 estados brasileiros
A Comissão de Organização Eleitoral irá organizar 5 debates entre os candidatos à presidência, além de debates entre as chapas. Também serão organizados 4 debates pela TVPT e pela RádioPT.
Também no sábado (13), as tendências petistas Construindo um Novo Brasil, Novo Rumo e PT de Luta e de Massa apresentaram a tese com a qual pretendem disputar as eleições dentro do PT. Nos 48 pontos do texto “O Brasil Quer Mais e Melhor”, as três correntes de pensamento do partido destacam as conquistas dos 10 anos de governo popular e democrático, com Lula e Dilma no comando do governo federal, e apresentam desafios após a chamada “Jornada de Junho”.
“As ações do PT não podem ficar restritas às dinâmicas eleitorais, internas e externas ao partido, e que ação institucional nos governos e parlamentos não são suficientes para enraizar o PT e fortalecer seu projeto de transformação do Brasil”, diz o documento que propõe a convocação de uma Constituinte exclusiva para tratar da reforma política que coloque “no centro do debate nacional o exercício da soberania popular em sintonia com as manifestações expressas nas ruas”.
Segundo o documento, o Partido dos Trabalhadores precisa aproveitar a renovação das direções nacional, estaduais, municipais e zonais para revigorar o funcionamento interno, estreitando os laços com os movimentos sociais e impulsionando novas formas de militância e ações política. “A superação de nossos problemas, a renovação de nossas práticas e perspectivas – a partir da experiência acumulada, valores e concepções do socialismo democrático – serão nosso desafio. Não fugiremos dele”, encerra a nota.
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