O novo ministro da Saúde, Arthur Chioro e o novo Sistema Único de Saúde:
"O SUS, após 25 anos, precisa de avanços no seu formato operacional sistêmico. Enfrentaremos o dilema da gestão e operação das regiões de saúde, reforçando e protegendo o papel dos municípios, de todos os portes e dos cerca de 300 polos regionais no país. O MS deve liderar um processo de consistentes e ousadas mudanças infraconstitucionais - insisto, infraconstitucionais, mantendo-se intocáveis os princípios básicos fundamentais do SUS, explicitados na Constituição Federal - e isso é fundamental para que tenhamos condições de gastar melhor o recurso público, gerir adequada e eficientemente os serviços de saúde, definir e cobrar responsabilidades e produzir mais equidade. Esse processo deve ser produzido a partir da escuta e do envolvimento dos diferentes atores que constroem o SUS cotidianamente. E para tanto, parece-nos adequado propor desde já ao CNS, espaço privilegiado e essencial para a produção deste debate, que a próxima Conferência Nacional de Saúde, a ser realizada em 2015, seja o locus para onde convirjam propostas de aperfeiçoamento do nosso sistema nacional de saúde, afinal, 2015 será também o momento privilegiado de produzir o PPA e o novo Plano Nacional de Saúde para o quadriênio 2015-2018".
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