Acontece agora, pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), em parceria com o Hospital Universitário Wálter Cantídio, o primeiro transplante alogênico de medula no Ceará. Com leucemia aguda grave, a paciente que vai receber células sadias de um doador, é de Tabuleiro do Norte e tem 29 anos de idade. "Estamos felizes e cientes da responsabilidade que estamos assumindo com mais esse avanço na área de transplantes do nosso Estado", afirma o médico hematologista e coordenador do Banco de Cordão Umbilical e Placentário do Hemoce, Fernando Barroso. No Nordeste, quatro Estados realizam transplantes alogênicos: Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte.
Desde setembro de 2008 o Ceará realiza transplante autólogo ( paciente recebe células sadias do próprio paciente). De lá para cá já foram feitos 128 autólogos. Fernando Barroso observa que os bons resultados dos transplantes autólogos contribuíram para que o Ministério da Saúde aprovasse e autorizasse o Hemoce a realizar os transplantes alogênicos.
O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária para reconstituição de uma nova medula saudável. A medula óssea é um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos. As células sadias da medula podem ser obtidas de um doador ou do sangue de cordão umbilical.
Para doação de medula óssea, ligue para o Hemoce, que atende pelo telefone 3101.2296. No Brasil, a chance de encontrar medula compatível é de uma em cem mil. Daí, a importância em doar. Quanto maior o número de doadores cadastrados, maiores as chances dos pacientes. Em janeiro o Hemoce cadastrou 536 doadores. Para se tornar um doador de medula óssea é preciso:
- Ter entre 18 e 55 anos de idade.
- Estar em bom estado geral de saúde
- Não ter doença infecciosa transmissível pela sangue
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