Nós comunicólogos sempre nos questionamos sobre Comunicação em todos os seus tempos. Desde a pré-história até o pós-história, se assim me permite escrever. Não nos comunicamos mais arrancando os cabelos da amada. Nosso poder de encantamento está mais civilizado. O homem ao conquistar uma mulher tende a fazer uma comunicação perfeita.
Mas deixemos de viajar para dizer que hoje e amanhã a informação é fundamental. O jornalismo contemporâneo vai de encontro as necessidades das novas gerações. Por isso as redes sociais são um ponto. Um ponto de aprofundamento, no que pese os poucos caracteres.
Os jornalões estariam assim com dias contados? Do jeito que ainda se mostram, sim. Mas estão se renovando. E a aposta é exatamente essa. Ou melhor a necessidade. Renovação. Atualização. Essa atualização não me deixa dúvida que tudo converge para uma informação mais ágil. Tempo real. Mas nada disso afasta o bom e velho jornalismo de batente. Do fazer a entrevista in loco. Do colocar o pé na lama.
Hoje, o jornalista antenado não exclusivamente precisa estar atrelado a um empresa. O empreender jornalismo é uma saída interessante para os baixos pisos salariais nossos. Para se fazer um jornalismo de edição, obviamente precisamos de um jornalismo de reportagem. Ai nunca vai desaparecer a figura do repórter.
O conteúdo hoje mostrado na rede ainda carece de melhor preparo. Ainda falta visão comunicacional correta ali. Não só a questão da publicidade, mas principalmente o conteúdo ruim ainda produzido.
A classe média mais consumidora agora tende sim a abrir mais postos para nosso trabalho em todas as plataformas.
Mas insisto na questão que estamos produzindo pouco e ruim. Nunca pensei em ter outra profissão.
Faço jornalismo desde menino de calças curtas. Não tenho decepção com a profissão. Tenho sonhos, nada utópicos, mas reais, de um jornalista sim com missão social. Não de um quarto poder. Mas de um poder. De um fazer verdadeiro.
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