O primeiro Brasil em Debate, fórum de ideias promovido pela Coopercon-CE em parceria com o Sinduscon-CE, reuniu centenas de empresários e profissionais de diferentes áreas, todos com o mesmo objetivo: de promover um debate para impulsionar o crescimento do país. O economista Ricardo Amorim, debatedor do programa Manhattan Connection, foi o palestrante do evento, que apontou diversos desafios que precisam ser vencidos para que o Brasil ocupe posição privilegiada no cenário nacional.
Burocracia nos processos de aprovação dos projetos, lentidão cartorária e inseguranças jurídicas foram alguns dos pontos listados pelo palestrante, problemas que afetam de forma geral os empresários do país, a exemplo do setor da construção civil. Além destas questões, Ricardo Amorim fez previsões que apontam um cenário desafiador para a economia do país, entretanto, o palestrante defendeu que o Brasil tem chances de arrumar a casa e apresentar resultados positivos de crescimento em médio e longo prazo.
É para conquistar este alvo que a Coopercon-CE e Sinduscon-CE estão realizando o Brasil em Debate. Ao final das palestras, que serão realizadas até o final deste ano, uma súmula será produzida com as propostas que foram elencadas nos eventos e enviadas para os governos estadual e federal.
De acordo com Marcos Novaes, presidente da Coopercon-CE, o setor da construção civil tem todas as chances de avançar e alavancar o crescimento do Brasil: “A construção civil representa hoje a maior indústria do Ceará, abrangendo 22% do PIB, e é a maior atividade empregadora, sendo o motor de desenvolvimento do Estado e do Brasil com crescimentos anuais sempre bem acima do PIB. Quem faz o país avançar não pode ficar distante das grandes discussões que podem mudar os rumos do país”, defende.
André Montenegro, presidente do Sinduscon-CE, concorda que o setor da construção merece maior atenção do poder público, pela saúde financeira de toda a nação. “O setor da construção propõe a redução dos custos burocráticos, por meio de melhorias práticas para análise e aprovação de projetos imobiliários, padronização e revisão das legislações municipais, estaduais e federais, maior informatização nos processos e antecipação dos financiamentos aos compradores”, finaliza.
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