O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de presidenta Lula na frente de milhares de pessoas em comício em Ceilândia (DF), na noite de ontem.
Em seu discurso, Lula defendeu a continuidade do projeto que transformou o Brasil em um país menos desigual, por meio da geração de emprego e renda e com a implementação de políticas sociais. “Estamos devolvendo em forma de benefícios os tributos que o povo trabalhador paga neste país”, afirmou Lula. “Nunca aceitaram que alguém ousasse tornar um negro médico. Nós ousamos!”, declarou o ex-presidente.
Para Lula, a presidenta Dilma Rousseff está fazendo uma excelente administração, apesar de enfrentar uma grave crise econômica. “Quando escolhi a Dilma, eu sabia o tamanho do problema que o Brasil tinha pela frente. De todas as pessoas que eu tinha, a Dilma era a mais competente. Por isso, ela não permitiu que este país entrasse numa crise como entrou a Espanha, Itália e Estados Unidos”, disse o ex-presidente, também explicando que o Governo Dilma “não repassou a conta da crise financeira mundial para o trabalhador”, como outros governos fizeram em outros tempos.
Segundo o ex-presidente, o principal avanço conquistado pelo país foi o acesso à Educação Superior e Técnica pelas camadas mais pobres, algo que durante décadas foi um sonho distante. E lembrou que no Brasil de hoje pobres e ricos frequentam as mesmas salas de aula. “Não existe nada que garanta mais cidadania para um jovem do que permitir que ele estude para ter uma profissão digna e respeitada. O Brasil não quer ser mais apenas exportador de soja, queremos ser exportadores de conhecimento”, afirmou.
O ex-presidente falou ainda sobre os casos de corrupção, e defendeu julgamento idôneo e a punição para os corruptos e corruptores. “Antes, varriam a sujeira para debaixo do tapete, mas Dilma tirou o tapete da sala e não tem mais como esconder a sujeira”
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