A Petrobras iniciou em várias regiões do país o ciclo de oficinas de gestão social nas comunidades de abrangência do Programa Petrobras Agenda 21. O objetivo desta segunda fase é fortalecer e fomentar a autonomia dos fóruns comunitários instaurados na primeira etapa. As ações contemplam quatro oficinas e um curso de comunicação comunitária, somando 300 horas de capacitação, em 83 cidades de 12 estados – Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.
No dia 19 de agosto, começam as aulas da oficina de produção textual em Fortaleza. A turma contempla, prioritariamente, lideranças de sete comunidades da capital cearense. As atividades serão realizadas na Colônia de Pescadores Z8, na avenida Cesar Cals, 130, bairro Vicente Pizon. Em setembro, serão beneficiados ainda moradores do município de Icapuí. No Ceará, essas atividades iniciaram em julho e já atenderam comunidades de Paracuru, São Gonçalo do Amarante e Caucaia. Ao todo, cerca de 120 pessoas serão atendidas pela iniciativa no estado.
As comunidades abrangidas pelo Programa Petrobras Agenda 21 participarão de quatro oficinas de gestão social: produção textual; empreendedorismo, cooperativismo e economia solidária; elaboração de projetos e estruturação de pessoa jurídica. A capacitação se complementa com o curso de comunicação comunitária, que trará noções básicas de comunicação, técnicas e produção, edição e difusão de informações. Todo o processo de capacitação será entre fim de maio de 2015 e junho de 2016.
Esta segunda fase do Programa busca estimular o desenvolvimento de habilidades e competências dos participantes para que façam a disseminação de novos valores e práticas em seus espaços e contextos sociais. “O objetivo é instrumentalizar a comunidade para conhecer o seu território, buscar autonomia e se integrar melhor aos diversos parceiros dessa iniciativa", diz a gerente de Relacionamento Comunitário da gerência executiva de Responsabilidade Social da Petrobras, Rosane Aguiar.
Segundo ela, este não é um trabalho feito para a comunidade, mas construído com a participação coletiva, com base nas percepções locais. “A partir do olhar de onde o cidadão vive, ele define prioridades e soluções para mudar a história de seu bairro com vistas a um futuro sustentável”, destaca.
Sobre o programa
O Programa Petrobras Agenda 21 é a primeira experiência com foco em comunidades realizada em larga escala por uma empresa, no Brasil e no setor de energia mundial. A iniciativa é um desdobramento da Agenda 21 da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio 92) e prevê a aplicação desses princípios, por meio de um processo de diálogo permanente, em localidades vizinhas às unidades industriais da companhia fomentando o desenvolvimento sustentável nessas regiões.
Na primeira fase, implantada em 12 estados brasileiros, houve a sensibilização de lideranças, moradores e poder público, além de uma pesquisa de campo com mais de 66 mil famílias em todo o Brasil, para identificar as características socioambientais de cada região. Ao longo de três anos, foram realizadas mais de 1.700 apresentações em 83 municípios, no esforço de identificar prioridades locais e fomentar o desenvolvimento sustentável dessas regiões. Para estabelecer um relacionamento mais próximo com as comunidades, a companhia também apresentou sua atuação local e atividades socioambientais em cada localidade. Em reuniões temáticas, as comunidades debateram e elegeram prioridades locais e instauraram os fóruns das Agendas 21 Comunitárias, que visam fomentar o desenvolvimento do protagonismo cidadão.
A segunda fase prevê a ampliação da atuação dos fóruns com foco na integração das comunidades, capacitação das lideranças comunitárias e criação de rede de comunicadores comunitários para disseminar conceitos de sustentabilidade, desenvolvimento socioambiental e territorial. Até 2018, a meta é apoiar a formação e o fortalecimento das representações comunitárias, de forma que os moradores exercitem a autonomia e fortaleçam a visão de cidadania em direção ao desenvolvimento sustentável. Para que isso aconteça, o programa propõe a integração entre comunidades vizinhas por meio dos Fóruns de Agendas 21 Comunitárias e o fomento à formação de novas parcerias entre as comunidades e outras instituições locais.
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