Um dia triste:
Uma notícia que nenhum jornalista gostaria de da', a morte de um companheiro. Faleceu o amigo jornalista do Diário do Nordeste da Coluna E', Neno Cavalcante. Tive o prazer de conviver com Neno por mais de duas décadas, sempre sorridente e bem humorado. Não tinha um dia que eu encontrasse e ele não fizesse um trocadilho e uma brincadeira. Amigo que Deus lhe receba com os braços abertos como sempre você fez com todos que conviveram com você!.
Uma notícia que nenhum jornalista gostaria de da', a morte de um companheiro. Faleceu o amigo jornalista do Diário do Nordeste da Coluna E', Neno Cavalcante. Tive o prazer de conviver com Neno por mais de duas décadas, sempre sorridente e bem humorado. Não tinha um dia que eu encontrasse e ele não fizesse um trocadilho e uma brincadeira. Amigo que Deus lhe receba com os braços abertos como sempre você fez com todos que conviveram com você!.
No meio de um plantão, há uns seis anos, comecei a fazer (mais) um avião de papel. Era um daqueles dias atípicos em que o serviço fica estranhamento calmo em uma redação de jornal.
Sem querer, querendo, eu sempre fazia decolar um aviãozinho desse rumo à editoria vizinha, o Caderno 3, preferencialmente em direção ao palácio do Filipe Palácio. Mas nesse dia alguma turbulência desviou a rota e o pouso forçado aconteceu em cima do Neno Cavalcante. "Agora eu me lasco", pensei, ao lembrar da relevância profissional que ele tinha no Diário do Nordeste e do fato de que eu era novo na casa.
Foram cinco longos segundos até que ele se levantasse com aquele caça de papel na mão. "Obrigado pelo presente, amigos. Eu nunca soube fazer um artesanato como esse". Não fosse o suficiente, guardou carinhosamente o avião num canto qualquer da mesa. Pedi desculpas, ele não deu importância, só riu.
Hoje, enquanto o mundo se torna cada vez mais chato e intolerante, parte uma figura como essa. Em pleno Dia dos Pais. Em pleno domingo.
Parece até que caiu um avião de verdade.
Comentários
Postar um comentário