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Caros Confrade da Academia Cearense de Engenharia
No dia 16 de novembro último, de forma despretensiosa, mandei o e-mail, abaixo transcrito, para os colegas do DNOCS, no qual fiz referência à possibilidade de termos um bom inverno no próximo ano de 2017. Veja no e-mail abaixo a parte desta pretensa "previsão de chuvas no próximo ano", em negrito. Em janeiro teremos, também, os prognósticos dos chamados "Profetas das Chuvas" que também respeito e admiro. Meus prognósticos se fundamentam no fato de nestes 106 anos de observações pluviométricas do DNOCS, inciadas em 1999, nunca tivemos mais de cinco anos seguidos de seca. Esta é, no meu entendimento, uma característica de nossa Região. No oeste dos Estados Unidos, por exemplo, os períodos de seca são mais curtos, ou sejam, três anos. Cássio
Caros do DNOCS
Neste primeiro contato com os colegas gostaria, inicialmente, de lhes informar que soube por fontes fidedignas que a CODEVASF "parece" não estar querendo assumir o comando da gestão do Projeto de integração do Rio São Francisco por se julgar "incompetente" para tal. Pelo menos, foi esta a informação que recebi. A propósito, já escrevi dois longos artigos juntamente mostrando que o DNOCS tem muito mais credenciais do que aquela Companhia para assumir tão importante missão em nossa Região. Vocês devem estar lembrados que escrevi um artigo de jornal intitulado "DNOCS E CODEVASF, DIFERENTES E INCOMPARÁVEIS". A verdade agora está vindo à tona.
Existe uma máfia no Ceará favorável à extinção do DNOCS e seu alijamento do cenário nordestino. Há muitos interesses na extinção do DNOCS que, a meu ver, deveria ser reconhecido por todos os cearenses, por sua extraordinária obra realizada não só aqui, como em toda a nossa Região. Acontece que esses inimigos do DNOCS são muito mais espertos do que vocês possam imaginar e, astuciosamente, veem as coisas que podem acontecer num futuro de médio e longo prazo. Estamos seguramente informados que para a gestão do Projeto de Integração Nacional - PISF, o Governo Federal vai dispor anualmente, ou chova ou faça sol, de R$ 500 milhões. É justamente para este fabuloso montante de recurso financeiro que, há tempos, estes "sábios do reino" veem se agrupando e se organizando para ser o gestor do PISF. Eles sabem onde as andorinhas se escondem...
Caros amigos, não sou nenhum "profeta da chuva", ou um habilidoso servidor da FUNCEME, que respeito e admiro, mas na minha ótica estatística, com os mais de 100 anos de observações pluviométricas obtidas pelo DNOCS em nossa Região, acredito que teremos chuvas no próximo ano. Na minha avaliação, poderemos ter chuvas na média ou um pouco acima da média, mas o que quero dizer é que, estatisticamente, a partir do próximo ano, deveremos iniciar um ciclo de dez ou 11 anos de chuva na média ou acima da média. Vamos rezar para que esta minha previsão se realize, pois nem a estatística pôde prever a derrota de Hillary Clinton.
Atenciosamente, Cássio Borges".
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