Registrou-se, em fevereiro, variação mensal negativa de 2,6% no preço do conjunto de alimentos essenciais em Fortaleza, acompanhando movimento de deflação verificado em todas as Regiões brasileiras, como afirma a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No entanto, a capital cearense permanece com a cesta básica de maior valor monetário no Nordeste, com preço de R$ 401,91.
Frente aos demais nordestinos, os fortalezenses pagam 10,2% mais pela cesta básica, tomando como referência o valor da cesta regional, que custa R$ 364,70. A cesta, em Fortaleza, tem valor 16,1% superior à cesta mais barata do Nordeste, identificada em Recife, no valor de R$ 344,06.
Outras variações negativas na Região ocorreram em Aracajú (-3,5%), Salvador (-2,9%), João Pessoa (-1,1%), Teresina (-1,2%), Recife (-0,7%) e Maceió (-5,1%). Em apenas duas capitais ocorreram aumentos da cesta básica: Natal (+0,6%) e São Luis (+0,1%).
Na Região como um todo, verificou-se redução de 2,1% do valor da cesta básica em fevereiro. Esse movimento deflacionário é atribuído a variações negativas no preço da carne (-2,1%, com peso de 28,3% na cesta mensal), do tomate (-6,1%, com peso de 10,2% na cesta mensal); do feijão (-15,7%, com peso de 7,5% na cesta mensal) e do leite (-2,3%, com peso de 6,2% na cesta mensal). Em sentido contrário, houve variações positivas nos preços de manteiga (+4,2%), banana (+3,4%) e óleo (+2,9%).
As informações integram o boletim Diário Econômico, publicação do Escritório técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão vinculado ao Banco do Nordeste, que analisa dados do Dieese.
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