Grupo mineiro fará intercâmbio de experiências artísticas com o potiguar Coletivo ES3
O C.A.S.A. – Centro de Arte Suspensa Armatrux, em parceria com o Vivo EnCena, programa cultural da Vivo para as artes cênicas, apresenta o Projeto C.A.S.A. Leva – em que o Grupo Armatrux e a Companhia Suspensa realizam atividades fora da sede. Depois de apresentar o espetáculo Visto de Cima em Inhotim e fazer temporada na sede, o Projeto C.A.S.A. Leva realiza o encontro entre a Companhia Suspensa e oColetivo ES3, em Natal, para intercâmbio de experiências artísticas. Esta ação é fruto do incentivo que o programa Vivo EnCena promove para a sinergia entre grupos no campo do teatro e da dança.
No dia 25, segunda, às 18h, a Cia Suspensa realizará a oficina Objeto de Voo para profissionais e estudantes de artes cênicas. O grupo também fará duas apresentações do espetáculo Visto de Cima, inédito em Natal, nos dias 26 e 27 de junho, terça e quarta-feira, às 20h, na Casa da Ribeira – Rua Frei Miguelinho, 52, Ribeira, Natal/RN.
A abertura das apresentações será feita pelo Coletivo ES3, que exibirá a performance:“Não Conheço Nenhuma Razão para Amar Senão Amar”.
Acompanhe no link abaixo um trecho do espetáculo “Visto de Cima”:
PROGRAMAÇÃO
Espetáculo: VISTO DE CIMA – Companhia Suspensa
Dias 26 e 27 de junho – 20h
Local: Casa da ribeira – Rua Frei Miguelinho, 52, Ribeira, Natal/RN
Ingressos: R$20,00 inteira – R$10,00 meia
Sinopse
Dois bailarinos dançam na parede, fazendo dela o seu chão.
Dependurados, criam uma atmosfera de ilusão em que parecem perder a gravidade.
Entre corridas e saltos, mais perecendo flutuar, constroem a sua dança, estabelecendo com o público uma cumplicidade através da leveza.
Ficha Técnica
Concepção, criação e atuação: Lourenço Marques e Patricia Manata
Trilha Sonora: Bruno Santos
Iluminador: Cristiano Medeiros
Criação de luz: Lourenço Marques e Cristiano Medeiros
Técnico de som: Alex Figueiredo
Figurino: Thais Henriques
Realização: Companhia Suspensa
Duração: 30 min
A montagem
As pesquisas que nortearam o trabalho de Visto de Cima têm origem na própria pesquisa de linguagem da Companhia Suspensa, que é a de provocar alterações nas condições ordinárias do corpo. Nesse sentido, todo o espetáculo, que tem 30 minutos, foi pensado e idealizado a partir dessa matriz: cenário, figurino, trilha sonora, luz e a movimentação dos bailarinos em cena se conjugam para criar uma atmosfera onde já não se sabe onde está o chão.
Situado na fronteira entre o circo e a dança, Visto de Cima pretende criar no espectador, como o próprio nome indica, uma mudança de perspectiva, proporcionando uma ilusão de perda de referência. Dessa forma, chão e parede se invertem e os movimentos cotidianos são retrabalhados a partir de tensões de relações entre os corpos dos bailarinos e os diferentes planos, propondo uma nova perspectiva ao espectador.
Oficina: OBJETO DE VOO – para profissionais e estudantes de artes cênicas.
Dias 25 de junho – às 18h
Local: Casa da Ribeira – Rua Frei Miguelinho, 52, Ribeira, Natal/RN
Ingressos: R$20,00
Dias 25 de junho – às 18h
Local: Casa da Ribeira – Rua Frei Miguelinho, 52, Ribeira, Natal/RN
Ingressos: R$20,00
Construída na interseção de vários saberes (física, circo e dança), a ideia central da oficina se apoia no deslocamento do corpo e suas relações, através da alteração do ambiente onde essas relações acontecem.
Utilizando uma serie de aparatos, como roldanas, gangorras, planos inclinados, balanços e pêndulos propomos um deslocamento das referências cotidianas de apoio, eixo, verticalidade e equilíbrio de forças; que promovem por sua vez uma mudança no entendimento de corpo e nos padrões de movimento.
As mudanças acontecem quando deslocamos algumas funções atribuídas às partes do corpo: uma função que era antes designada aos pés é assumida pelo quadril; a responsabilidade da visão diminui enquanto aumenta a do tato, quem empurra quem? O pé empurra o chão ou o chão é quem empurra o pé? E se o chão estiver dependurado?
Ao submeter-se a essas experiências renovamos nosso olhar sobre o corpo, suas relações e também como pensamos o espaço alterando e evidenciando uma série de desencadeamentos produzidos na intercessão corpo e aparelho, corpo e espaço.
COMPANHIA SUSPENSA
O pensamento cênico da Companhia Suspensa vem operando sob a perspectiva de modificar as relações que estabelecemos com o mundo que nos cerca. Entendendo a arte como um campo aberto a leituras e diferenças; jogar com a estabilidade de nossos corpos, oferecer pulso aos objetos, suspender o chão, e habitar o avesso do habitual. Sobre o ar – os pés – levantar todo um jogo infinito de limites, vertigens, estranhezas, deslocamentos e encontros.
Este trabalho teve início no grupo de pesquisa “Sem os Pés no Chão”, criado em 1999, a fim de explorar possibilidades de movimentação aérea. Desde então, a Companhia desenvolve projetos de pesquisa que incluem diálogos com outros artistas, cursos e oficinas direcionados aos estudantes, artistas e interessados em práticas corporais e de criação; além do trabalho de construção de intervenções, performances e espetáculos. O pensamento cênico da Companhia Suspensa vem operando sob a perspectiva de modificar as relações que estabelecemos com o mundo que nos cerca. Entendendo a arte como um campo aberto a leituras e diferenças, jogar com a estabilidade de nossos corpos: oferecer pulso aos objetos, suspender o chão, habitar o avesso do habitual. Sobre o ar – os pés – e todo um jogo infinito de limites, vertigens, estranhezas, deslocamentos e encontros. Em sua trajetória estão os espetáculos Pouco Acima (2004), De Peixes e Pássaros (2009), Alpendre (2010) e Enquanto Tecemos (2011); a oficina Sem os Pés no Chão (desde 2002) e a ação educativa Objeto de Voo (iniciada em 2008). Publicou o livro de pesquisa “Sem os Pés no Chão” e o vídeo documentário Objeto de Voo.
Com seus trabalhos a Suspensa esteve em importantes festivais e eventos de artes cênicas como: FIT (Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte), FID (Fórum Internacional da Dança de Belo Horizonte), Bienal da Dança Sesc Santos, Verão Arte Contemporânea (BH), Inhotim em Cena (Brumadinho -MG), Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto, Festival Internacional de Teatro Goiânia em Cena, Festival Dança nos Ares - Sesc Pinheiros, Inverno Cultural de São João Del Rey/M.G, Seminário e Mostra de Dança da FAP (Faculdade de Artes do Paraná), Turnê Arte Verão nos SESCs Paulistas, Arte em Movimento Telemig Celular , Belo Horizonte/M.G; Festival Unipar de Umuarama (PR), Festival UDI em Cena, Uberlândia/M.G, entre outros. Premiações, Bolsas e indicações: Indicação ao 30º prêmio USIMINAS-Simparc de artes cênicas com o espetáculo “Pouco Acima” como Melhor espetáculo, Melhor concepção coreográfica, melhor trilha sonora e melhor cenografia; tendo recebido o prêmio de melhor trilha sonora; Prêmio Carequinha-Funarte com o espetáculo "Alpendre"; Prêmio/Bolsa Rumos Itaú Cultural com a pesquisa em dança "Alpendre"; Prêmio Cena-Minas com o espetáculo "Pouco Acima"; Prêmio Cena-Minas com o projeto "Casa em Obras".
C.A.S.A. – CENTRO DE ARTE SUSPENSA ARMATRUX
O C.A.S.A. - Centro de Arte Suspensa Armatrux já está em plena atividade desde 2009, apesar do espaço não estar concluído. Atividades artísticas e culturais vêm sendo promovidas em todo o entorno, incluindo municípios vizinhos e a própria obra. Essa foi a forma que a Companhia Suspensa e o Grupo Armatrux encontraram de fazer o C.A.S.A. mostrar sua vocação: a de ser um lugar de formação, diálogos e múltiplas conexões. Um espaço em permanente transformação e movimento, sempre aberto à comunidade e pronto para abrigar novos experimentos na área de artes cênicas e audiovisual.
Dentre as atividades realizadas destaca-se a criação do Caminho das Artes, uma rede de cooperação cultural cujo objetivo é fomentar e integrar as diversas manifestações artísticas nos municípios de Nova Lima, Brumadinho, São Sebastião das Águas Claras, Ibirité e Belo Horizonte; fortalecendo o vínculo entre artistas, ONGs, escolas, prefeituras e comunidade desses municípios. Permitindo assim, a consolidação dessa região como um polo artístico.
Em 2012, com a nova parceria com a Vivo através do Programa Cultural Vivo EnCena, iniciou-se mais uma etapa do C.A.S.A., abrindo o espaço ao público com uma programação vasta que inclui o repertório dos dois grupos e artistas convidados.
Sobre o Vivo EnCena
Programa cultural da Vivo para as artes cênicas, estimula a conexão de projetos e promove o intercâmbio de pessoas em diferentes estágios de suas carreiras. O teatro é pensado além do espetáculo, sendo estabelecida uma rede de ações de difusão, circulação, mobilização e formação por todo país, compartilhando histórias inspiradoras, conceitos inovadores e ideias transformadoras no âmbito das artes cênicas.
O Vivo EnCena é realizado há dois anos, está presente em 18 estados do país e já patrocinou mais de 50 projetos continuados, além de realizar projetos próprios e a curadoria do Teatro Vivo, na cidade de São Paulo. O programa utiliza o teatro como ferramenta viva de acesso, reflexão, inclusão, autonomia e transformação para trazer resultados positivos sobre a trajetória e sustentabilidade de todos.
Informações para a Imprensa Vivo:
Comunicação Corporativa Regional Nordeste
Parlato – Agência de Comunicação Integrada – (81) 3342.0019
Ana Lins – ana@parlato.com.br
Patrícia França – patricia@parlato.com.br
Marcellus Rocha- marcellus.lima.ext@telefonica. com
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