(Assessoria de Imprensa) - Serão abertos amanhã, às 19 horas, no Hotel Oásis, em Fortaleza, dois eventos na área de Incubadoras de Empresas. A IV edição do Encontro Regional de Incubadoras de Empresas no Nordeste – IV ERINE e o III Seminário de Incubadoras de empresas do Ceará acontecem até sexta-feira, dia 29. Com a organização das Incubadoras de empresas afiliadas à Rede de Incubadoras de Empresas do Ceará – RIC, o tema será “Incubadora de Empresas-Plataforma do Empreendedorismo Inovador”.
Na abertura, um dos destaques será a apresentação do projeto que permite que deficientes visuais do Ceará acessem os tablets por meio de leitura em braile. A iniciativa está incubada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e será apresentada pela cantora Kátia Oliveira, consultora do projeto.
No evento, haverá debates sobre empreendedorismo e negócios inovadores, considerados essenciais para promover o alinhamento da região nordeste com o restante do país. Serão discutidas, ainda, ações do governo para o setor, propriedade intelectual e transferência de tecnologias e o trabalho das Agências de Fomento a das Fundações de Amparo à pesquisa.
Outro destaque da programação é a “Mostra de Produtos Inovadores e Tecnológicos” que reunirá todas as incubadoras afiliadas à RIC (Rede de Incubadoras de Empresas do Estado do Ceará). Entre os principais projetos estão: o Quadriciclo agrícola (Uma alternativa para tornar acessível à mecanização na agricultura familiar), a Piscis (Realiza o aproveitamento das vísceras de tilápia para transformação em ração balanceada para suínos e aves, produção de biodiesel ou sabão), a Bioclone (Produção de mudas através do processo de clonagem), Produção de Queijo Desidratado e outros como empresas que trabalham com artes plásticas e design de jóias.
No evento, haverá debates sobre empreendedorismo e negócios inovadores, considerados essenciais para promover o alinhamento da região nordeste com o restante do país. Serão discutidas, ainda, ações do governo para o setor, propriedade intelectual e transferência de tecnologias e o trabalho das Agências de Fomento a das Fundações de Amparo à pesquisa.
O IV ERINE vai discutir a subvenção econômica e o apoio direto aos empreendedores já que o principal desafio para as incubadoras está no financiamento. Ary Marques, presidente da RIC, reclama que o Ceará é o único estado em que os governos não investem nas incubadoras de empresas. “A existência das incubadoras traz diversos ganhos como desenvolvimento de novos produtos, geração de emprego e renda e aumento na arrecadação de impostos”, explica o Prof. Ary.
Os participantes vão ter a oportunidade de conhecer ações voltadas para incubação de negócios de alto potencial de crescimento, particularmente, sobre a gestão de incubadoras e modelos de acompanhamento de propostas de negócios.
Segundo estudo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), existem 16.394 empresas em 384 incubadoras espalhadas pelo País. As incubadoras de empresas são instituições que acompanham e capacitam micro e pequenas empresas nos primeiros anos de vida. As incubadoras apostam em projetos inovadores, que ainda precisam ser planejados, pesquisados e desenvolvidos.
As incubadoras de empresas são instituições que realizam o acompanhamento e a capacitação de micro e pequenas empresas nos anos iniciais. As incubadoras oferecem serviços de consultorias, realização de pesquisas, investimentos e treinamentos, auxiliando as empresas a adquirirem desenvolvimento logo nos primeiros anos.
Atualmente o Ceará possui oito incubadoras de empresas e um programa de incubação de empresas: Espaço de Desenvolvimento de Empresas de Tecnologia (Edetec) da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Incubadora de Empresas do Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação (Incubatic) Incubadora de Empresas do Instituto Federal do Ceará (IE-IFCE), Incubadora de Empresas da Universidade Estadual do Ceará (IncubaUece), Incubadora Tecnológica do Instituto Centec (Intece) com cinco unidades no interior (Quixeramobim, Sobral, Aracati, Limoeiro do Norte e Juazeiro do Norte), Parque de Desenvolvimento Tecnológico (Padetec), Parque Tecnológico do Nutec (Partec), Incubadora de Cooperativas Populares de Autogestão do Ceará (ICPA) da UFC e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Novas Empresas de Base Tecnológica - Embrapa (Proeta).
De acordo com a vice-presidente da RIC, Tecia Carvalho, o sucesso das empresas nos primeiros anos de vida está bastante relacionado ao foco tecnológico e mercadológico. “Mesmo com um bom produto é necessária uma boa gestão administrativa e financeira para garantir seu posicionamento no mercado. Neste cenário, a Rede de Incubadoras de Empresas do Ceará - RIC através de suas incubadoras afiliadas prospecta boas ideias com capacidade de inovação na Região Nordeste, principalmente, no estado do Ceará, auxiliando e apoiando o desenvolvimento de novos negócios, viabilizando sua concretização e aumentando sua probabilidade de sucesso”, conclui Tecia Carvalho.
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