Uma hora com as luzes desligadas, representando o compromisso da Arena Castelão com a preservação da natureza. O maior estádio do Norte e Nordeste e primeiro a ser entregue para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 ficou ontem (23) sessenta minutos no escuro, como parte do movimento mundial “Hora do Planeta”. Organizada pela ONG WWF, a mobilização estimula pessoas, organizações, empresas e governos a apagarem as luzes por uma hora como forma de chamar a atenção para as mudanças climáticas que a Terra vem passando. Somente em 2012, 7.000 cidades de 152 países do mundo interagiram na “Hora do Planeta”, segundo a WWF. Na Arena Castelão, quem passou pelas avenidas que cercam o local percebeu que os refletores e luzes da Esplanada do estádio e de dentro do equipamento foram totalmente desligados a partir de 20h30 (horário de Brasília). Outros prédios e monumentos do Governo do Estado do Ceará também entraram no movimento e tiveram as luzes desligadas por uma hora neste sábado, inclusive a sede da gestão estadual, o Palácio da Abolição.
“Para nós do Governo do Estado do Ceará, ajudar na conservação do nosso planeta é no mínimo uma obrigação! Por isso o Castelão não poderia ficar de fora desse manifesto, que é seguido e respeitado por cidadãos do mundo inteiro”, afirma Ferruccio Feitosa.
Desde o início do processo de reforma, ampliação e modernização do Castelão, em 2010, o tema sustentabilidade esteve presente no canteiro de obras do estádio. Entre as ações desenvolvidas no projeto, destaca-se a instalação de uma usina de reciclagem que tratou 36 mil toneladas de concreto (fruto das demolições), que foram reutilizadas no estacionamento do Castelão; a implantação em toda a Arena do sistema hidrossanitário a vácuo, que resulta numa economia de 90% de água em relação ao convencional; as cadeiras e a coberta do Castelão são também ecologicamente corretas; além da implantação de um “lava-rodas” de caminhões, sistema que evita a sujeira no entorno da construção, bem como o desgaste do solo. Tudo isso para garantir que as obras, que duraram dois anos, pudessem proteger a natureza o máximo possível.
Informações à imprensa:
Sabrina Lima e Ana Martins
Coordenadoria de Comunicação da Secretaria Especial da Copa 2014
Comentários
Postar um comentário