ÁGINAS AZUIS 12/07/2014 - 10h14
Veja trechos inéditos da entrevista com a cantora Daniela Mercury
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Nas Páginas Azuis desta segunda-feira, a cantora e bailarinaDaniela Mercuryabre mente e coração ao O POVO e fala sobre sua trajetória artística, suas inquietações criativas e políticas e revela como foi a recepção do público quando assumiu sua homossexualidade.
O portal O POVO Online antecipa um trecho da entrevista e publica, com exclusividade, outros trechos inéditos.
Sobre assumir publicamente seu relacionamento com a jornalista Malu Verçosa
“Eu falei com naturalidade porque eu acho natural. Sempre achei. Achei nos outros, não poderia deixar de achar em mim, né? Eu vivo neste mundo, sou uma mulher que desde criança sou artista, convivo com gente de todo jeito e acho que o ser humano tem uma alma vasta e jamais imaginaria que na questão da sexualidade o ser humano poderia se satisfazer com convenções ou com padrões definidos”.
Trechos inéditos da entrevista sobre o seu trabalho
“Eu sou uma precursora também do modelo de empresariamento, de fazer meu próprio escritório, eu tenho a minha própria editora, eu edito as minhas músicas, eu sou dona da minha obra no mundo todo. Eu sou muito cuidadosa, fiz contratos excelentes, estruturei uma equipe para que meu trabalho fosse bem feito, para que nós tivéssemos um acabamento, para fazer um trabalho de primeiro mundo. E nisso eu rodo o mundo inteiro com minha equipe e nós somos elogiados em todos os sentidos, tanto na parte cenográfica quanto na produção. A gente é muito caprichoso, muito cuidadoso, detalhista. Para se conseguir também chegar num nível de diálogo com o mundo, de fazer as coisas bem feitas”.
Sobre a sua identidade musical
“No começo da vida não era (fácil gravar um disco), porque (era preciso) encontrar uma identidade dentro da MPB... Usar as percussões foi o meu caminho, usar a inspiração da música dos blocos afro de Salvador, que continua sendo uma inspiração muito forte”.
Sobre o reconhecimento do talento brasileiro
“Nós temos músicos extraordinários, que são reconhecidos no mundo inteiro, e mal a gente consegue ver isso. E se a gente não vê na música também não vê em outras coisas”.
Sobre a comparação com Madonna feita por Camille Paglia
“Ela achou que Madonna havia se afastado das suas propostas...Like a virgin, Material Girl... expressões que ela achava que tinham trazido algumas questões, as posturas contra a Igreja. Ela dizia: ‘Cadê esta Madonna questionadora? Cadê essa mulher mais espontânea?’ Cadê o show business mais cantado, mais natural, mais parecido com a Hollywood que ela gosta. São as relações que ela vê, né? Ela é uma crítica realmente do show business internacional”.
O portal O POVO Online antecipa um trecho da entrevista e publica, com exclusividade, outros trechos inéditos.
Sobre assumir publicamente seu relacionamento com a jornalista Malu Verçosa
“Eu falei com naturalidade porque eu acho natural. Sempre achei. Achei nos outros, não poderia deixar de achar em mim, né? Eu vivo neste mundo, sou uma mulher que desde criança sou artista, convivo com gente de todo jeito e acho que o ser humano tem uma alma vasta e jamais imaginaria que na questão da sexualidade o ser humano poderia se satisfazer com convenções ou com padrões definidos”.
Trechos inéditos da entrevista sobre o seu trabalho
“Eu sou uma precursora também do modelo de empresariamento, de fazer meu próprio escritório, eu tenho a minha própria editora, eu edito as minhas músicas, eu sou dona da minha obra no mundo todo. Eu sou muito cuidadosa, fiz contratos excelentes, estruturei uma equipe para que meu trabalho fosse bem feito, para que nós tivéssemos um acabamento, para fazer um trabalho de primeiro mundo. E nisso eu rodo o mundo inteiro com minha equipe e nós somos elogiados em todos os sentidos, tanto na parte cenográfica quanto na produção. A gente é muito caprichoso, muito cuidadoso, detalhista. Para se conseguir também chegar num nível de diálogo com o mundo, de fazer as coisas bem feitas”.
Sobre a sua identidade musical
“No começo da vida não era (fácil gravar um disco), porque (era preciso) encontrar uma identidade dentro da MPB... Usar as percussões foi o meu caminho, usar a inspiração da música dos blocos afro de Salvador, que continua sendo uma inspiração muito forte”.
Sobre o reconhecimento do talento brasileiro
“Nós temos músicos extraordinários, que são reconhecidos no mundo inteiro, e mal a gente consegue ver isso. E se a gente não vê na música também não vê em outras coisas”.
Sobre a comparação com Madonna feita por Camille Paglia
“Ela achou que Madonna havia se afastado das suas propostas...Like a virgin, Material Girl... expressões que ela achava que tinham trazido algumas questões, as posturas contra a Igreja. Ela dizia: ‘Cadê esta Madonna questionadora? Cadê essa mulher mais espontânea?’ Cadê o show business mais cantado, mais natural, mais parecido com a Hollywood que ela gosta. São as relações que ela vê, né? Ela é uma crítica realmente do show business internacional”.
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