Um dos mais renomados poetas brasileiros vivos, Adriano Espínola terá seus melhores textos reunidos em Escritos ao sol, que chega agora às lojas pela editora Record. Profundamente respeitado, Espínola é um escritor rigoroso, com uma obra urbana e cosmopolita. Dentre os poemas escolhidos para compor a antologia, destaca-se “Taxi”, de 1986, que foi traduzido para o inglês por Charles A. Perrone e publicado pela Garland Publishing na coleção World literature in translation, com calorosa recepção crítica. Mas a coletânea traz também criações inéditas, como “Fome”, “Dublê” e “Mariposas”, o que a torna indispensável mesmo para quem já é familiarizado com os livros anteriores do autor.
Escritos ao sol
Poesia
144 páginas / R$ 28,00
Editora Record
(Grupo Editorial Record)
Ao todo, Escritos ao sol reúne 99 poemas de Espínola. “Adriano Espínola amplia o horizonte, e sem esquecer a cidade, até ‘as esquinas futuras da cidade’, o taxímetro e sua bandeirada patética, a difícil parceria do asfalto e do afeto, ele se embrenha pelos sertões reais e imaginários, presentes ou passados, próximos e distantes, quando o sertanejo já não é ‘antes de tudo um forte’”, diz Eduardo Portella na apresentação do livro. “O seu compromisso saudavelmente desconstrutivo, semântico e rítmico, leva adiante o programa de transformação da língua em linguagem. Porque a língua, na sua placidez canônica, jamais comove ou diverte; apenas ou sobretudo aguarda o sopro de vida que deve vir da poesia”.
Professor de literatura da Universidade Federal do Ceará, Adriano Espínola lecionou também na Université Stendhal Grenoble III e na Universidade Federal do Rio de Janeiro. É autor de seis livros de poesia, além de ensaios importantes sobre Gregório de Matos e Sousândrade.
“Beira-Sol é, sem nenhum favor, um dos livros mais belos de nossa lírica moderna em língua portuguesa.” – André Seffrin, Entrelivros
“Da fusão desses elementos – lirismo solar, erudição, oralidade persuasiva −, surge [em Praia provisória] uma poesia cheia de ‘agudeza e engenho’.”– Manuel da Costa Pinto, Folha de S. Paulo.
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