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No Dragão

Caro(a) jornalista,
Segue a programação cultural desta semana, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Novas fotos no Google Drive e contato das atrações nos respectivos releases. Informamos ainda que, excepcionalmente em janeiro, não teremos o projeto Brincando e Pintando no Dragão, que acontece tradicionalmente aos domingos. O projeto infantil está passando por uma reformulação de programação e voltará com tudo em fevereiro.

Obrigada e uma excelente semana,

Luar Maria Brandão 
Assessoria de Comunicação do Dragão do Mar




// Programação cultural de 5 a 10 de janeiro de 2016




FUNCIONAMENTO DO DRAGÃO DO MAR

// Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. // Bilheterias: de terça a domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus e Multigaleria: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

// Atenção: às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria nem bilheterias.

Acompanhe nossa programação também pelas redes sociais:
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Instagram: @dragaodomar
Periscope e Twitter: @_dragaodomar








► Teatro da Terça [Temporada de Arte Cearense]
BR Trans
Coletivo Artístico As Travestidas – Com Silvero Pereira

BR – TRANS é resultante de um processo de pesquisa cênica desenvolvido através do Edital Interações Estéticas 2012 (FUNARTE/MINC), em residência no SOMOS Pontão de Cultura LGBT (POA/RS) e idealizado pelo ator Silvero Pereira (Fortaleza/CE), dentro do COLETIVO ARTÍSTICO AS TRAVESTIDAS (CE), em compartilhamento com outros profissionais das Artes Cênicas do Rio Grande do Sul. Tendo como interesse temático o universo de travestis, transexuais e artistas transformistas, a pesquisa atua na perspectiva do Teatro enquanto instrumento de transformação social e, também, da Arte Transformista enquanto legítima linguagem cênica e manifestação própria da Cultura LGBT. 

Criado a partir de fragmentos de vida reais, coletados através de conversas com travestis, transexuais e transformistas da cidade de Porto Alegre, BR – TRANS traz à cena histórias sobre exclusão e violência presentes no cotidiano desta população e vivenciadas de norte a sul deste país. Entretanto, subvertendo estas tristes histórias, a obra vai além ao abordar narrativas de superação e transformação. 

O Projeto BR conflui com as questões suscitadas pelo Mapeamento Cultural LGBT, realizado pelo SOMOS (Pontão de Cultura LGBT/MINC), projeto com o objetivo de documentar manifestações artísticas LGBT brasileiras. A pesquisa que trouxe dados importantes sobre este cenário, também revelou a Arte Transformista como sua manifestação mais singular e de maior relevância. Também reafirmou suas raízes no Teatro e revelou uma série de dificuldades marcadas por inúmeras formas de discriminação. 

Assim, BR – TRANS reafirma a potência da arte enquanto subversão e transformação ao levar aos palcos a vida de travestis e transexuais, reconfigurando cenas sobre preconceito em histórias de superação.  Sua construção se faz necessária à medida que foca na sensibilização através da arte e no seu reconhecimento enquanto meio de transformação social e de enfrentamento frente a um cenário marcado pelo preconceito e pela discriminação.

Após oito meses de estreia, o espetáculo realizou mais de 40 apresentações, passou por 4 estados (SP, RS, RN e CE), 4 Festivais Nacionais, 2 Seminários Internacionais e, em Março de 2014, integrou a programação do Festival Nacional de Teatro de Curitiba.

Dias 5, 12, 19 e 26 de janeiro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). 14 anos.
Contato: Lukas Nóbrega (98832-5407 / lukasnobrega@gmail.com)





► Quinta com Dança Experimental [Temporada de Arte Cearense]
Bendito
Grupo Teruá

"Bendito" é um trabalho que retrata um pouco das pesquisas do Grupo Teruá sobre a cultura popular. Nele bois, reisados, cavalo-marinho e outras manifestações são caminho que o corpo percorre para falar sobre a ancestralidade e para festejar a matéria de que somos feitos.

O espetáculo traz um pouco das experiências sensórias e dançantes de Liana Cavalcante e Gleilton Silva, agregando suas experiências diferenciadas ao trabalho, em que a música é também feita ao vivo, através de instrumentos e objetos sonoros. “Bendito” é pra a rua e para o palco. É pros terreiros e para as salas de espetáculo, e deve permitir ao espectador um encontro com suas raízes, ancestralidades e humanidade.

Contato: Liana (98690-0037 / liana_pequena@hotmail.com)

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► Quinta com Dança [Temporada de Arte Cearense]
Vagabundos

Uma coleção de histórias transformada numa coleção de gestos misturada com uma lista de músicas composta por um coletivo de bombas exposto numa rua sem começo e sem fim. Uma multidão de amores que vai e volta num espiral, muitos gritos, muitos sustos, muitos saltos, muitos mundos.

Trata-se tão hipoteticamente de cavar um buraco para cair/errar ou construir o 14-bis para alçar voo/desviar. Viver outro tempo dentro desse tempo que nos é oferecido. Refletir a vida, não somente os fatos, refletir a construção, sem esquecimentos.

A proposta de VAGABUNDOS nasce dentro uma disciplina do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Ceará em 2013 e ganha vida para além dos muros institucionais, abrindo espaço a atores advindos de outras instâncias e grupos, formando um elenco de 24 pessoas e mais de 24 mil narrações.

Movidos pelos desesperos que nos rondam – os quais insistimos em considerar fracos –, pela juventude que pulsa em nossos sonhos e pela força dos gigantes da mitologia que são os inimigos dos deuses supremos, decidimos ensaiar estas cenas que tecem uma dramaturgia composta pelos elementos de um presente-passado-futuro desinteressados na ordem crescente dos números.

Aqui, certamente não seremos nós dois, mas só um mesmo, não daremos conta de ser o discurso do mundo, nem mesmo a exibição violenta dos seus gestos. Pode ser que nessa busca de manifestação política, artística e viril, encontremos gritos de um incêndio que não estará satisfeito em queimar registros de nascimento, apagar nossos nomes. Talvez, se nos for dada a sorte do bom discurso, consigamos, depois de tudo, dizer para um o homem que ELE NUNCA conseguirá amar se não existir outro homem.  

Hoje, enlouquecidos com um amontoado de coisas, fedidos como viajantes pobres, desejamos uma pausa para encher o pulmão de ar, ou uma observação com o pensamento, ou um ir embora rapidamente.

Direção: Andréia Pires
Elenco: Amanda Freires, Bruna Pessoa, Clara Monteiro, Débora Ingrid, Gabriela Santos, Gabriella Ribeiro, Gabriela Jardim, Geane Albuquerque, Georgia Dielle, Gil Rodriguês, Iago Domingos, Israel Diogo, Karen Cristini, Karla Fonseca, Leonardo William, Leuise Furtado, Löe, Lucas Duarte, Lucas Galvino, Luiz Otávio, Marcos Paulo, Michell Barros, Nataly Barbosa, Pedro Matheus, Rodrigo Ferrera, Sérgio Cavalcanti. | Textos: Grupo | Orientação de figurinos: Rodrigo Ferrera | Trilha: Andréia Pires |Iluminação: Andréia Pires | Registro audiovisual e Técnica: Lucas Girino | Produção de cena: Eli Sousa | Produção executiva: Michell Barros

Dias 7, 14, 21 e 28 de janeiro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
Contato: Michell (99635-9536 / michellbarrosteatro@gmail.com)





► Bloco Chão da Praça
Com Os Transacionais e os convidados Saulo Duarte e Soledad + DJ Alan Morais

Pelo quarto ano consecutivo, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura realiza uma das mais quentes festas de Pré-Carnaval de Fortaleza: o Bloco Chão da Praça. Sob o comando da alegria e repertório dançante da banda Os Transacionais, todas as quintas-feiras de janeiro vão suscitar o gostinho do Carnaval vindouro. Com a presença crescente dos foliões, a festa sai do Espaço Rogaciano Leite Filho para uma área maior, a Praça Verde. Sempre a partir das 19h. Neste ano, o bloco terá ainda os vinis carnavalescos do DJ Alan Morais, abrindo a noite. O acesso é gratuito.

Os Transacionais vão esquentar o clima com um repertório que une o Brasil das décadas passadas através do frevo, galopes, afoxés, marchinhas e cirandas. Será uma peregrinação que vai de Olinda a Salvador, passando pelos bailes cariocas e as praias cearenses. Em 2014, todo o público balançou o chão da praça e, assim como no ano, participações especiais a cada quinta-feira vão esquentar ainda mais as apresentações. Confira:

Dia 7/01 - DJ Alan Morais e Os Transacionais + Saulo Duarte e Soledad

Dia 14/01 - DJ Alan Morais e Os Transacionais + Daniel Groove

Dia 21/01 - DJ Alan Morais e Os Transacionais + Verónica Valenttino

Dia 28/01 - Especial Baile à Fantasia: DJ Alan Morais e Os Transacionais + Nayra Costa, Artur Menezes, Daniel Groove e Verónica Valenttino

O Bloco Chão da Praça é parte da recheada programação Férias no Dragão.


Sobre os Transacionais

Surgem com a proposta de resgatar o melhor da música brasileira produzida nas décadas de 1960 e 1970, indo do iê-iê-iê ao rock psicodélico, passeando pelo samba-rock e carimbó, unindo a peculiaridade do brega à descontração da guitarrada. Os Transacionais têm, em seu currículo, apresentações em vários bares, casas noturnas de Fortaleza e festivais, como: "Abertura do Carnaval 2013", "Mostra SESC Cariri de Culturas", "Festival Internacional de Biografias", "Cine Ceará", "Curta Canoa", "Oktober Fest Guaramiranga", "Abertura das Férias", "Festival Nordestino de Teatro – Guaramiranga", "FUI 2009 – Ibiapaba", "BNB Rock Cordel", Carnaval de Fortaleza (2010/2011/2012)", "Festival das Juventudes" (Fortaleza e Quixadá), entre outros, além de fazer a abertura de shows de artistas de renome nacional como Alceu Valença, Crioulo, Guilherme Arantes, Sidney Magal e etc. Recentemente, diversas são as temáticas dos espetáculos musicais dos Transacionais, realizando shows em homenagem ao Rei Roberto Carlos, Arraiá Transacional e Carnaval Transacional.

Dias 7, 14, 21 e 28 de janeiro de 2016, das 19h às 22h30, na Praça Verde. Gratuito.

Contato: Transacionais >> Jolson (99747-2862 / 98782-5011 / jolsonproducao@gmail.com)






► Espetáculo Nada Como Quando Começou
No Barraco da Constância Tem!

Trabalho desenvolvido a partir dos fragmentos cênicos criados com os encenadores Andréa Bardawil, Fran Teixeira, Ricardo Guilherme e Robson Levy durante um projeto de investigação dramatúrgica realizado no Laboratório de Pesquisa Teatral da Escola Porto Iracema das Artes, onde foram abordados procedimentos de encenação, confronto de poéticas, processos de edição e questões de autoria.

O espaço como campo de desdobramentos de ações cotidianas, possibilitando a geração de sentidos múltiplos de entendimento do outro. Entradas e saídas. Corpos passantes de um mundo estranho de descobrimentos. A invenção de novos lugares, com passos precisos e olhares desviantes. Dramaturgias cambiantes que criam um olhar, por vezes austero ou por vezes permissivo, perante uma construção anárquica. Descaminho. Pirataria. Sampleamento. Insurreição. 

Dias 8, 9, 15 e 16 de janeiro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 12 e R$ 6 (meia). 16 anos. 

Contato: William (99918-9484 / williamdpmonte@gmail.com) Ariel (85) 99720.5043 / 98640.9324)






► Dragão Blues
Com Allysson dos Anjos e a banda Blues Label

Com o objetivo de fortalecer o blues na cena local e formar plateias para apreciação do estilo, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e a Casa do Blues promovem o Dragão Blues. A temporada do projeto, que será realizada de abril de 2015 a janeiro de 2016, traz apresentações mensais gratuitas do gênero musical, sempre com duas atrações. Nesta edição, o público poderá conferir a música de Allyson dos Anjos e Blues Label.

Nascido no início do século passado, o blues é a base fundamental da música norte-americana, gênero que influenciou fortemente a música pop ocidental, a partir do cruzamento com outras manifestações musicais. O Brasil tem revelado grandes nomes do estilo, que vem ganhando cada vez mais admiradores, como mostram os inúmeros festivais nacionais e internacionais que são realizados todos os anos em solo brasileiro.

Segundo o presidente do Dragão do Mar, Paulo Linhares, a iniciativa possibilita uma maior popularização do estilo, ainda restrito a um público muito específico dos festivais especializados. “É também uma importante ação de valorização dos artistas, em sua maioria cearenses, geralmente mais conhecidos em outras localidades do Brasil do que em sua própria casa”, diz Paulo Linhares.

Para Álvaro de Paula, um dos sócios-proprietários da Casa do Blues, o blues apresenta uma riqueza imensa de vertentes e vem crescendo no cenário musical nacional, mas ainda é pouco conhecido das massas. “Essa parceria com o Dragão possibilita ao público a oportunidade de conhecer mais sobre o blues, além de oferecer aos artistas um importante espaço para encontros regulares do gênero em Fortaleza”, afirma Álvaro.

Atrações de janeiro

Allysson Dos Anjos //
É guitarrista e compositor cearense com influências de blues rural, jazz, country, folk e clássicos do rock’n’roll setentista. Estreia novo show autoral intitulado "Let it blues", com novas composições e interpretações de faixas de seu trabalho anterior, "Violent Climax" 2014. "Em 2007, foi apontado como uma das revelações do Festival de Jazz & Blues de Guaramiranga" (jornal Diário do Nordeste), participou de festivais como Rock Cordel, Festival Blues do Nordeste 2011 e 2012, Casa do Blues, Mostra de Música Instrumental do Centro Cultural Banco do Nordeste, foi uma das atrações do Festival Literário Rota das Especiarias em 2011 e 2012, Festival Canoa Blues 2012, entre outros, "sempre com ótima repercussão de público e crítica" (jornal O Estado).

Em 2011, concorreu no Festival de Música da Rádio Universitária FM, promovido pela Universidade de Federal do Ceará, com sua composição "Blues de Dois", música instrumental que mistura Blues e Baião com guitarras e elementos nordestinos, ficou em 2° lugar na classificação final e fará parte de um CD Coletânea.

Em 2014, lança o EP intitulado "Violent Climax", lançado no “Festival Jazz e Blues” CE, o trabalho trás quatro faixas autorais gravadas em estúdio mais duas faixas bonus, gravadas ao vivo no Festival de Guaramiranga. Em Julho de 2015 ministrou o 1° curso História do Blues no Espaço Cultural O Povo.
Atualmente lança seu novo show  "Let it Blues" com composições inéditas e  interpretações de faixas de seu trabalho anterior "Violent Climax" 2014.

Contato: Allysson Dos Anjos ((85) 8503 1596)


Blues Label //
Roberto Lessa (guitarra e voz), Leonardo Vasconcelos (teclado e voz), Marcelo Holanda (bateria) e Victor Fontenele (baixo) são a Blues Label, banda que nasceu da paixão de Roberto pelo blues. Movido por esse sentimento, o guitarrista reuniu alguns amigos músicos para formar uma banda com a proposta de pesquisar e executar as várias vertentes dessa popular música centenária nascida dos lamentos, festejos e labores de afrodescendentes norte-americanos, expressada e apreciada hoje em vários países sem restrições de classe ou raça.

Com 14 anos de estrada, a Blues Label já está consolidada como uma das principais bandas da festejada cena do blues do Ceará que é destaque no cenário nacional. Nesse tempo, o quarteto lançou dois CDs – o CD/DVD “Blacksploitation”, gravado em janeiro de 2008, e o CD intitulado “12”, lançado no início de 2014 –  em que a Blues Label alia inovação e tradição, abrindo-se para novas linguagens musicais, sem desprezar as raízes e ramificações do blues nem as influências de cada integrante.

Com referências que vão do soul, passando pelo rock, funk e, claro, o blues, a Blues Label funde tudo em um blend feito com os melhores ingredientes musicais.

Contato: Roberto Lessa ((085)98896 1334 / (85)99736 4479 / roberto_lessa@hotmail.com)

Dia 8 de janeiro de 2016, às 19h30, no Espaço Rogaciano Leite. Gratuito.






► Johnny Hooker [SHOW]

Johnny Hooker é “uma mulher em fúria no corpo de um homem com os olhos marejados de lágrimas”. É assim que se define o músico pernambucano de 27 anos que tem causado alvoroço na música brasileira desde o lançamento do seu 2º álbum (o 1º trabalho solo), “Eu Vou Fazer Uma Macumba pra Te Amarrar, Maldito!”, que figurou no topo das paradas do Itunes Brasil e de serviços de streaming como o Deezer e o Spotify.

Johnny vem no “contra-ataque da música pop brasileira”, como definiu a Revista Rolling Stone Brasil, trazendo um trabalho que resgata o mais profundo do cancioneiro popular do país e ritmos relegados pelo mainstream que produz popstars enlatados, criados à imagem e semelhança de seus “duplos” estadunidenses.

Frevo, samba e música romântica, na melhor fórmula dor-de-cotovelo, se misturam ao rock e a refrões poderosos, criando um autêntico popstar à brasileira, que, como escreve Zeca Camargo (um dos jornalistas de música mais respeitados do país), “foi prazer bater de frente nessa geleira e afundar no pop de Johnny Hooker...E a música – bem brasileira, bem moderna e bem longe dos clichês – é irresistível”.  E não foi por acaso que Johnny foi justamente o vencedor do 26º Prêmio da Música Brasileira (o principal prêmio do país), na categoria Melhor Cantor Popular, em 2015. Na premiação, dividiu o palco com a icônica Alcione, tendo recebido elogios de lendas da música como Maria Bethânia e Caetano Veloso.

Seu trabalho tem atraído uma legião de fãs fervorosos por onde passa com vários shows de sua mais recente turnê “Macumba” com ingressos esgotados. Seus clipes já acumulam mais de 2 milhões de visualizações no Youtube, sendo o carro-chefe deles o da canção “Volta” (500 mil visualizações), que foi tema do longa-metragem “Tatuagem”, o filme brasileiro mais premiado de 2013. Valendo destacar também o clipe de “Alma Sebosa”, música que foi tema da telenovela “Geração Brasil” (TV Globo), no qual Johnny interpretou o personagem fixo Thales Salgado, o clipe ganhou prêmios e esteve em várias listas de melhores do ano.

Logo após o lançamento de seu disco mais recente, sua música “Amor Marginal” foi escolhida para a trilha-sonora de “Babilônia”, novela da TV Globo que integra o horário das 21hrs, sendo o produto televisivo mais assistido no país.

Com uma carreira de mais de 10 anos e um trabalho que passeia por diversas plataformas - cinema, música, televisão - Johnny já foi do cinema em “Tatuagem” a vitória do reality show musical Geleia do Rock (2010), do canal Multishow, tendo também sido indicado ao Prêmio Multishow de Música Brasileira em 2011. Promovendo um trabalho que desafia gênero, linguagens e que questiona a própria identidade da música brasileira, Johnny é um artista para celebrar e principalmente preservar, em meio a tempos de uma nova onda de conservadorismo político e social no Brasil.



Dia 8 de janeiro de 2016, às 22h, no Anfiteatro. Ingressos Esgotados. 16 anos.

Contato: Erica Colaço (erica.colaco@gmail.com / 81 9 9589.0413)






► Espetáculo Malassombro
Cia Cearense de Molecagem – Direção: Carri Costa

Anoitece na mansão dos Vampetas. A penumbra vem acompanhada de um toró sem proporções. Tábata e Cunha, funcionários da obscura casa, se desdobram em satisfazer às necessidades malucas de seu morador ilustre. Em meio a falcatruas e revelações, todos vão convivendo da pior forma possivel, até que, em meio a uma manifestação da elite do bairro, um casal de "black blocs", Waldisney e Britiney, invadem o velho casarão. A esculhambação come de esmola. Em meio ao clima de sustos e malassombros, os jovens se entregam às delícias obscuras do terror, sem saber que rumam para um fatídico destino nos dentes do coxinha Vampeta.

Dias 9, 16, 23 e 30 de janeiro de 2016, às 22h30; e dias 10, 17, 24 e 31, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia). 16 anos.

Contato: Carri (85) 3219 9493 / (85) 98517 2301 / carricosta@hotmail.com)








► Teatro Infantil [Temporada de Arte Cearense]
O Pequeno Ogum
Edivaldo Batista

O ator, diretor e pesquisador Edivaldo Batista e a cantora Juliana Roza compõem o elenco do espetáculo para crianças “O Pequeno Ogum”. O espetáculo estreou em 2014, a partir da pesquisa do ator Edivaldo Batista, com base nas matrizes mitológicas dos oriás, da nação keto. A pesquisa tem como ponto de interesse a ideia de ancestralidade contida na estrutura narrativa das divindades africanas, aqui conhecidas como orixás.

O trabalho tem como alicerce a figura do guerreiro/herói em três movimentos: partida, conquista e regresso, utilizando-se de uma dramaturgia própria, construída a partir das lendas do orixá ogum, retiradas do livro “Mitologia dos Orixás”, de Reginaldo Prand. Tem como concepção cênica figuras do reisado do interior do Ceará: o guerreiro brincante, a burrinha, a figura da velha. A encenação é acompanhada por musica ao vivo, executada pela cantora Juliana Roza.

Ficha técnica
Atuação, encenação, direção: Edivaldo batista
Musica: composição e execução: Juliana Roza
Adereços e figurino: Reisado Nossa Senhora da Saúde
Iluminação: concepção e operação: Wallece Rios
Produção: Edivaldo Batista

Dias 10, 17, 24 e 31 de janeiro de 2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
Contato: Edivaldo (99619-5634 / Divaldo_tista@yahoo.com.br)






► Sax in Cena [Circuito de Música Erudita]
Primeiro quarteto de saxofones profissional do Ceará, o grupo Sax in Cena apresenta obras de compositores franceses e peças de Alberto Nepomuceno.

Dia 10 de janeiro de 2016, às 18h, no Auditório. Ingressos R$ 4 e R$ 2 (meia).

Contato: Rocha (8616-7017 / producao@orquestra-ce.org.br)






► Orquestra Filarmônica do Ceará – Legião Urbana In Concert

Em mais um concerto temático, a Orquestra Filarmônica do Ceará apresenta show tributo a um das maiores bandas de rock do Brasil, a Legião Urbana.

Sobre a Orquestra

A Orquestra Filarmônica do Ceará é uma associação cultural sem fins lucrativos, fundada em 22 de maio de 1998 pelo Maestro Gladson Carvalho, discípulo e amigo do grande maestro cearense Eleazar de Carvalho. A Orquestra Filarmônica do Ceará surge com o objetivo de descobrir e reunir em torno de um ousado e necessário projeto artístico-cultural os melhores músicos em atuação no Estado, valorizando os que sempre aqui estiveram, mas que, por diversas razões, nunca compuseram um todo harmônico profissional. A Orquestra nasce, enfim, para materializar o grande sonho dos cearenses: poder contar com uma Orquestra Sinfônica ou Filarmônica em nosso Estado.

Numa iniciativa do maestro Gladson Carvalho, seu diretor artístico e regente titular, a Orquestra Filarmônica do Ceará surgiu em 1998, com o intuito de reunir os melhores músicos do estado em um trabalho ousado, promovendo formação de plateias, laboratório profissionalizante e geração de trabalho e renda para cerca de 70 pessoas, entre músicos e técnicos de áreas afins, implicados na produção dos espetáculos.

A Filarmônica do Ceará colabora para conter o constante fluxo de talentos musicais que o Ceará perdia para outras terras, pela falta de uma orquestra. Hoje composta por 40 músicos, entre profissionais e estudantes, firma-se no cenário musical do Ceará e do Brasil, realizando concertos de porte nacional e internacional, sempre com sucesso de público, que apoia essa causa, reconhecendo na Filarmônica do Ceará um instrumento de valorização da cultura cearense.

Assim como as filarmônicas do mundo inteiro, a Filarmônica do Ceará é mantida pela iniciativa privada, mediante doações, patrocínios e projetos culturais incentivados pela Lei Rouanet (ou lei Mecenato Estadual) e em seus 17 anos de existência tem enfrentado muitos desafios para manter-se em atividade. Impõe-se a sensibilização dos empresários e da sociedade, para que esse projeto continue descobrindo talentos e dando trabalho e dignidade a esses jovens e dedicados profissionais.

Dia 10 de janeiro de 2016, às 19h30, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia).

Contato: Maestro Gladson (98899-0644 / 99618-5840 / gladsonmaestro@yahoo.com.br)






// TODA SEMANA NO DRAGÃO


► Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.


► Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.
Todo sábado, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma feirinha com vinte expositores de produtos criativos agitam as tardes deste final de semana. A Temporada de Arte Cearense também leva para o projeto dominical performances e atrações musicais. Confira na programação acima.
Todos os domingos, das 16h às 20h. Gratuito.






// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

Planetário Rubens de Azevedo é um espaço de entretenimento e formação pedagógica através de caráter transdisciplinar em Astronomia.

Ingressos: R$ 8 e R$ 4 (meia).

Sessões às sextas-feiras, aos sábados e domingos:

O ABC do Sistema Solar, sempre às 19h
Três crianças estão observando as estrelas quando percebem uma "estrela cadente" e logo uma delas faz um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador". Após superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa aproximação do Sol.

Origens da Vida, sempre às 20h
Apresenta as recentes descobertas sobre os princípios químicos da origem do Universo através do Big Bang. Trata das questões biológicas da origem da vida na Terra e das pesquisas sobre vida extraterrestre. Com linguagem simples e fantásticas imagens, a sessão apresenta os novos conhecimentos sobre o nascimento, vida e morte das estrelas e dos sistemas planetários. Traz um olhar sobre o início da vida na Terra e a extinção dos dinossauros. "Origens da Vida" é uma viagem fantástica através do tempo, mostrando muitas descobertas feitas no passado recente e faz uma alerta para nossa consciência planetária.





// EXPOSIÇÕES EM CARTAZ


// MUSEU DA CULTURA CEARENSE

► Exposição A Palavra e o Traço
Com curadoria da historiadora Valéria Laena, retrata vida e obra do arquiteto, urbanista e compositor cearense Fausto Nilo. Autor de mais de 400 composições interpretadas por grandes nomes da música brasileira – como Moraes Moreira, Gal Costa e Fagner –, Fausto Nilo é também o responsável, junto de Delberg Ponce de Leon, pelo projeto do Centro Dragão do Mar.

No Piso Superior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.



► Ocupação do Museu da Cultura Cearense [Temporada de Arte Cearense]
Exposição Zona de Litígio

Zona de Litígio é fruto de uma residência artística móvel realizada pelos artistas Adriele Freitas, Filipe Acácio, Júlia Braga, Juliane Peixoto, Patrícia Araujo e Samuel Tomé. Constituída por um conjunto de 16 obras, entre instalações, vídeos, fotografias, desenhos e registros de performances, a exposição entrou em cartaz no dia 17 de dezembro (quinta-feira).

Partindo de Fortaleza, o grupo percorreu quase 900km de estrada rumo a Oiticica, distrito de Crateús, que pertence a uma zona de disputa de terras entre os estados do Ceará e do Piauí. Um inventário poético foi desenvolvido durante a viagem a partir de observações, conversas e ações artísticas in loco. “O resultado é um processo compartilhado e ao mesmo tempo individual. A viagem foi um disparador de processo”, explica Patrícia Araujo. Tanto é que os artistas decidiram não assinar as obras. E para além do lugar em si, a exposição é sobre a potência desse mesmo lugar para gerar outras questões: fronteiras, limites, barreiras invisíveis que existem.

Entre as obras expostas, objetos coletados e dispostos como restos arqueológicos de um passado remoto, fotografias de ermas paisagens e experiências artísticas nascidas ao acaso, como a carne podre atirada ao léu e comida vorazmente por urubus.

Impasse

A faixa de terra entre Ceará e Piauí está em disputa desde 1880, quando Dom Pedro II assinou um decreto no qual o Ceará cedeu uma parte do seu mar para o Piauí. A questão afeta cerca de 13 municípios cearenses e 7 piauienses ao longo de uma faixa de aproximadamente 450 km. São inúmeras as burocracias necessárias para redefinir a divisão das terras, dependendo da aprovação de um projeto de lei federal que ponha fim ao impasse.

Sob o ponto de vista de uma história polifônica e múltipla, é possível a invenção e a ficcionalização da Zona de Litígio como um espaço do entre - que não pertence nem ao Ceará nem ao Piauí. Trata-se de uma região ambígua, de separação, de passagem e de desaparecimento: é aí onde reside seu potencial poético e o desejo de transpor fronteiras.

Com foco na ideia de limite, Zona de litígio busca discutir pontos importantes para a arte contemporânea: quais impasses políticos estão envolvidos na zona litigiosa? Como falar de um corpo exposto à margem? De que margem estamos falando? Como alargar as bordas que separam essas fronteiras? Que outras tensões e contextos esse lugar traz à tona?

Movidos por essas questões, os artistas assumiram o gesto de “permanecer”, de “se demorar”, como fio condutor para observar, fruir, questionar e causar embates, incitando processos artísticos (e, portanto, políticos).

No Piso Intermediário do Museu da Cultura Cearense. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (com acesso até as 21h30). Gratuito. Livre.




► Vaqueiros [Exposição de Longa Duração]

Em exibição no Museu da Cultura Cearense desde 1998, a Exposição Vaqueiros arrebata o público que nela identifica traços de sua cultura e costumes. A exposição ao longo dos anos enriquece os saberes, instiga reflexões, desperta emoções. Nela revelam-se inúmeros elementos que possibilitam rememorar e reconstruir o que se compreende como o universo sertanejo.

Na exposição, você conhecerá o vaqueiro como profissional, sertanejo, trabalhador, conhecedor de inúmeras funções e do meio em que habita, capaz de inúmeros feitos, viajará pelas humildes manifestações do cotidiano, religiosidade e festividades e testemunhará particularidades como a habilidade com o artesanato do couro, as práticas da derrubada e da cria do gado, dentre outras.

No Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (com acesso até as 21h30). Gratuito. Livre.






// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ


► Exposição dos Laboratórios de Artes Visuais

O Instituto Dragão do Mar através do Porto Iracema das Artes e do Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE) apresenta o resultado dos projetos de pesquisa desenvolvidos em 2015: “Corpo Móvel”, de Sabyne Cavalcante com colaboração de Ramirez Gurgel, sob a orientação de Mariza Mokarzel; “Degenero”, de Henrique Viudez com colaboração de Ana Claúdia Araujo, sob a orientação de Cauê Alves; “Práticas de Fronteira”, de Flora Paim e Ivana Amorim, sob orientação de Ricardo Basbaum e “Notas para um atravessamento cartográfico”, de Haroldo Saboia com colaboração de Wanessa Malta, sob a orientação de Júlio Martins.


Corpo Móvel
artista Sabyne Cavalcanti
colaborador Ramirez Gurgel
tutora Marisa Mokarzel  
Sabyne Cavalcanti franqueia o lugar onde mora, deixa abertas as portas do Mataquiri Museu para que a “relação com o plural do outro” torne-se plena, e assim estabeleça as trocas, possíveis no campo do afeto e da arte. Artista e mobílias integram-se na imaterialidade da memória, no cotidiano que se tece aberto ao fluxo de pessoas, sabedor da passagem do tempo.


Degenero
artista Luis Henrique Viudez
colaboradora Ana Claudia Araújo
tutor Cauê Alves 
Tendo sexualidade e seus desdobramentos como eixo central, Luis Henrique Viudez desconstrói noções binárias e normativas através de relatos e pinturas. O artista nos apresenta representações, onde gênero e identidade se confundem ou se desfazem.


Práticas de Fronteira
artistas Flora Paim e Ivana Amorim
tutor Ricardo Basbaum
O projeto consiste em uma investigação artística a partir das atividades da Feira na Rua José Avelino que ocorre no Centro da cidade de Fortaleza/CE. As artistas articulam sua pesquisa, enquanto práticas de fronteira, mobilizando a intervenção na produção de passagens entre os dois territórios (Feira e Museu) para aí abrir brechas, curto-circuitos e misturas.


Notas para um atravessamento cartográfico
artista Haroldo Saboia
colaboradora Wanessa Malta
tutor Júlio Martins 
Em “Notas para um atravessamento cartográfico”, o artista Haroldo Saboia elege palavras que nomeiam localidades cearenses e cujas possibilidades de significado irão acompanhar seu olhar pelas travessias e visitas que realiza. As viagens a VENTURA, SOLIDÃO e DESERTO, no interior do Ceará, são tentativas de desbravar os significados das palavras como se fossem geografias desconhecidas.

Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (com acesso até as 21h30). Gratuito. Livre.

Contato: Assessoria de Imprensa do Porto Iracema: Ana Alice Nogueira 3219.5842 // 85 99938.3310.






► Exposição Agricultura da Imagem
De Rodrigo Braga

O conceito cunhado pelo renomado artista canadense Jeff Wall que divide os fotógrafos em duas categorias, caçadores e agricultores, serviu de inspiração para o título da exposição de Rodrigo Braga, Agricultura da Imagem. Idealizada pelo ICCo - Instituto de Cultura Contemporânea e com curadoria de Daniel Rangel, a mostra estará em cartaz de 29 de outubro de 2015 a 24 de janeiro de 2016, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE), no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

A mostra itinerante foi considerada sucesso de público e de crítica em sua estreia no Sesc Belenzinho, São Paulo, tendo recebido cerca de 200.000 pessoas entre setembro e novembro de 2014, período em que ficou exposta.

“Segundo Wall o fotógrafo caçador captura imagens que encontra no mundo, já o agricultor constrói a imagem antes de fotografa-la. Um processo de trabalho realizado constantemente por Rodrigo que parece estar buscando imagens que já existem em sua cabeça, um eterno deja vu imagético”, destaca o curador.

Rodrigo nasceu no Amazonas em 1976, mudou-se para Pernambuco aos dois anos e vive no Rio de Janeiro desde 2011. O deslocamento entre esses três estados nos últimos quatro anos e sua experiência com os diferentes biomas e culturas de cada um é material para a maior exposição de sua carreira, com 30 fotografias, três vídeos e objetos encontrados nas investigações em campo.

Filho de biólogo, o artista se utiliza de um peculiar método de criação que marca sua trajetória artística: ele mergulha na natureza local mais inóspita em busca de cenários e elementos para compor suas fotos e realizar seus vídeos. A imersão em cada lugar dura geralmente um mês, em solidão, quando, como um bom agricultor de imagens, ele “aduba” as paisagens que vão compor as fotografias com elementos que encontra pelo caminho, como folhas, pedras e flores, e outros que compra em mercados e feiras locais, como carcaças de animais.

“Minhas fotos são fictícias, totalmente produzidas”, explica Braga, vencedor do Prêmio MASP Artista Emergente de 2013. “Exploro a região para encontrar inspiração e faço desenhos em meu caderno de croquis, que no futuro se transformarão no trabalho final”. Esses rascunhos estarão presentes na mostra, numa espécie de gabinete do artista, onde os visitantes descobrirão como funciona o processo criativo do artista.

Para a exposição, o fotógrafo explorou o Rio Negro, o litoral de Pernambuco e os cursos d’água do bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. “Trabalho com o conceito da mimesis, que significa representação em grego”, conta. Durante a concepção das fotografias, ele mistura os elementos e mostra como se complementam e se assemelham. “Um peixe pode se transformar numa folha, assim como uma folha pode se parecer com um peixe”, diz. Para a nova exposição, ele recolheu peixes descartados por pescadores ou encontrados na maré baixa. O uso das carcaças, uma marca em seu trabalho, também o ajuda a retratar o sentido cíclico da morte, de transformação e integração, tão marcante na natureza e presente nas obras de Agricultura da Imagem a partir de outubro.

Além das fotografias e do gabinete do artista, que de certa forma exibem este processo de construção de imagens de Rodrigo, três vídeos fazem parte da mostra. Segundo Rangel, “a relação de Rodrigo com a natureza é ainda mais direta na sua produção audiovisual. Ao fazer suas ações performáticas, que dão origem aos vídeos, ele busca um dialogo direto entre homem e natureza”.  

Sobre Rodrigo Braga

Nascido em Manaus, viveu em Recife, onde se graduou em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE. Possui obras em acervos como o do Museu de Arte Moderna do Rio, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) de Pernambuco, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná e na Maison Européene de la Photographie de Paris.

Seu trabalho transita entre a performance, a fotografia e o vídeo, onde frequentemente se coloca como personagem principal de sua obra, que tem forte relação com a natureza. Braga participou das últimas edições da Bienal Internacional de São Paulo e da Bienal de Cerveira, em Portugal. Em 2012, venceu o prêmio Pipa de Artes Visuais na categoria Voto Popular Exposição. Entre agosto e outubro de 2013, realizou uma residência artística na Residency Unlimited, no bairro do Brooklyn, em Nova York, como prêmio da bolsa ICCo/SP-Arte 2013.

Em cartaz até dia 24 de janeiro de 2016. Visitação aberta ao público, de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.





// MULTIGALERIA


► Artes Visuais no Dragão – Ocupação da Multigaleria [Temporada de Arte Cearense]
Exposição Rasgados e Colados
Artista: Júnior Erre // Curadoria: Otília Aparecida

A exposição se propõe a questionar os valores e o comportamento do homem moderno em relação à vida, à morte e ao universo de coisas que o cerca ... como a arte, a natureza, a política e suas consequências. Tudo que compõe de forma trágica e bela o tempo e o mundo em que vivemos. Por isso, a circulação e registro da série “RASGADOS E COLADOS”, além da pesquisa, que busca estabelecer uma relação entre o artista, sua obra e o público apreciador dela são de total relevância. Assim como é importante quando instituições podem oferecer ao público a chance de ‘penetrar no universo da arte’, pois só dessa maneira é possível aproximar o artista da sociedade e dos significados que circundam sua obra. É isso, portanto, que incita a curadoria a unir a arte com a pesquisa antropológica porque se desde os tempos mais remotos o homem utilizou a arte para se comunicar, é importante que essa comunicação continue a ser objeto de investigação e se constitua num instrumento - lúdico, prazeroso - de aproximação entre o investigador e o ‘objeto’ investigado.

Em cartaz na Multigaleria até 11 de fevereiro de 2016. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.





// INTERVENÇÕES


► Intervenção em espaços externos – Fotografia [Temporada de Arte Cearense]
Epiceno

“O gênero se converte em inteligível através dos signos que indicam como o mesmo deveria ser lido ou compreendido. Estes indicadores corporais são os meios culturais através dos quais se lê o corpo sexuado". (Judith Butler)

O que é o gênero? Como nós o construímos? Como o identificamos e assumimos? Quais os valores que associamos a ele? Essas perguntas permeiam as imagens produzidas. O projeto constitui um exercício em que cada um é convidado a refletir sobra sua identidade sexual. O resultado são fotografias que pertencem ao nosso imaginário coletivo e conformam uma sátira ao mesmo. Ao isolar o par “masculino/feminino” de cada um em uma única imagem, se evidencia o quão arraigadas estão as condutas tradicionais de gênero.

Na Praça Verde. Gratuito. Visitação aberta.

Contato: Juliana Mota (99957-2690 / jumota13@hotmail.com)



► Intervenção em espaços externos [Temporada de Arte Cearense]
Descartável

Descarte, lixo, utilidade e reduzir: palavras que se encontram no cerne de um dos maiores desafios dos nossos dias que mobiliza questões ambientais, socioeducativas e de políticas públicas. O circuito utilitário e de descarte das coisas em nossa sociedade, longe de ser rotina simples e racional engaja-se, cada vez mais, em uma prática desestabilizada por um destrutivo e desenfreado processo de consumo que há muito extrapolou o âmbito das coisas e ressoa no humano.

Motivada por essas questões, a exposição “Descartável” propõe-se como uma performance fotográfica, em que o plástico oriundo de sacos plásticos e de embalagens de produtos e o corpo performativo inspiram imagens em variados formatos, texturas e cores que buscam não só evidenciar o lixo descartável  mas, também, refletir sobre as relações que se instauram nesse gesto de descarte.

Performance fotográfica que extrapola o ato de produção e realização do evento fotográfico e se mostra também no arranjo expositivo proposto já que o projeto “Descartável” pretende levar ao Dragão do Mar um formato alternativo, para a exposição de suas imagens. A intenção é trazê-las para o espaço público expondo-as em locais inusitados e inabituais – no caso em impressões lambe-lambe e  em lona, fixadas em lixeiras, no chão e espelho d'água existentes no espaço de convívio no centro cultural. A ideia é suscitar novas sensações, novos olhares a partir da interação da fotografia com o espaço e com o público por ela alcançado e afetado, na tentativa de incitar reflexões singulares sobre a questão do lixo e de seu descarte.

FICHA TÉCNICA
DESCARTÁVEL: Intervenção fotográfica
CONCEPÇÃO: Natália Coelh e Isabelle de Morais
PERFORMER: Natália Coelh
FOTÓGRAFA: Isabelle de Morais

No Espelho D'Água. Gratuito. Visitação aberta.

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