Ciro Gomes ao lado de Carlos Jereissati (fotos Carlos Gibaja) |
O presidenciável Ciro Gomes (PDT) está atrás de um candidato a vice presidente para sua chapa em 2018. Até pensou em convidar o empresário Carlos Jereissati, mas acha pouco provável esta composição de dois cearenses. "Carlos Jereissati é um grande amigo. Tem uma visão nacional. Ainda ontem encontramos juntos. Fiquei feliz da vida em vê-lo bem e mais feliz ainda quando conversamos longamente sobre o Brasil e temos uma imensa afinidade. Evidentemente isso não quer dizer que eu mereceria que ele fosse meu vice e nem é provável que dois cearenses companham uma chapa sozinha. Mas sua presença honraria a política brasileira", disse Ciro ao receber a Medalha da Abolição, maior comenda do Estado do Ceará, na noite de sábado (25), no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.
Na mesma ocasião, Carlos Jereissati, também foi agraciado com a Medalha da Abolição. Fez elogios a Ciro Gomes, mas não aceita ser vice dele. "Não aceitaria. Eu não sou político. O político da família já está eleito por todos nós (irmão dele o senador Tasso Jereissati). Eu não sou político. O meu negócio é outro", afirmou Carlos Jereissati.
Com isso Ciro tenta montar uma equipe para sua candidatura. "Estou buscando montar uma equipe a altura dos desafios brasileiros. Representativa das mulheres e dos homens de bem do País. Que tenham talento e liderança para enfrentar o desafio que não é pequeno. Mas montar equipe é a essência do sucesso", asseverou.
Atrás dessa equipe, Ciro continua percorrendo o Brasil fazendo palestras e ouvindo empresários, professores e estudantes. "Vou fazer cinco viagens só nos primeiros vinte dias de abril. Vou fazer uma aula inaugural de uma Universidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, nesta terça-feira agora (28). Na segunda-feira (27) eu tenho compromisso em São Paulo. Na semana passada eu falei no IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), que é o mais importante Instituto de empresários nacionais da indústria brasileira. No dia anterior falei na Escola de Direito do Largo do São Francisco, na Faculdade de Direito da USP. No dia ainda anterior falei no Mackenzie. É assim minha vida. Tenho lutado pesadamente", citou sua agenda.
Para Ciro Gomes "o Brasil tem todas as ferramentas praticas para superar a crise que está vivendo. Tenho trinta e sete anos de vida pública. Já administrei a Economia do Brasil. Governei o oitavo Estado brasileiro, muito pobre que é o Estado do Ceará. E não há dificuldade prática, objetiva que o Brasil não tenho duas, três, quatro alternativas. Nosso grande desafio é achar um ponto de equilíbrio
entre conflito e entendimento. Entre conflito para superar determinadas coisas, determinadas práticas, determinados vícios de determinada categoria de privilégios para atender a maioria da população. Isso tem que ser feito numa misto de negociação, de entendimento; porque ninguém é dono da verdade e ninguém deve se presumir dono do poder. Mas tem que ter um nível de intolerância com a
intransigência com a bandidagem porque isso já provou que está fazendo muito mal ao Brasil".
Segundo Ciro Gomes, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso perdeu para Luiz Inácio Lula da Silva "porque fez bandidagem e agora nós não temos mais uma democracia, onde a presidente eleita foi derrubada porque também conciliou com quem não devia".
Casais Ciro Gomes e Camilo Santana |
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