A Assembleia Legislativa realiza, amanhã (terça-feira, 8), às 19h, no Plenário 13 de Maio, o lançamento da segunda edição do livro "O Cearense", de autoria do ex-governador Parsifal Barroso, que morreu em 21 de abril de 1986. A solenidade atende a requerimento do presidente da Casa, deputado Zezinho Albuquerque (PDT). A nova edição, em capa dura, tem o prefácio assinado por Igor Queiroz Barroso, e o posfácio por Roberto Parsifal, neto e filho, respectivamente, do autor.
O deputado Zezinho Albuquerque destaca que José Parsifal Barroso foi eleito deputado estadual em 1936, aos 23 anos, pela legenda do PSD. Em 1946, foi eleito senador, mas, a convite do presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, assumiu o Ministério do Trabalho, Previdência, Indústria e Comércio. No entanto, o título que mais o honrava era o de professor, como gostava de ser chamado. Foi professor do Liceu do Ceará, do Colégio Cearense e da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Zezinho Albuquerque comenta também que, ao mesmo tempo, Parsifal Barroso nunca abriu mão de sua atividade intelectual como pesquisador e escritor. Escrevia para jornais e revistas, dentre as quais, a revista do Instituto do Ceará. Publicou "Pedro, nosso irmão" (1950), "Na casa do Barão de Studart" (1969), "Um francês cearense" (1973) e "Senador Pompeu, um cabeça-chata autêntico" (1978).
Mas foi em 1969 que Parsifal Barroso lançou aquela que muitos consideram sua obra-prima: o livro "O Cearense" (Editora Record, do Rio de Janeiro), um estudo antropológico em forma de ensaio, que trata da formação do nosso povo e que lança o conceito de "cearensidade". "O livro obteve ampla repercussão nacional e rapidamente se esgotou. Quarenta e sete anos depois, 'O Cearense' ganha sua 2ª edição, trazendo para o debate essa peça que é o mais original estudo sobre quem somos e de onde viemos", destaca Zezinho Albuquerque. Parsival Barroso morreu em Fortaleza, no dia 21 de abril de 1986.
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