Foto: MST-CE/Divulgação |
Desde a madrugada desta segunda-feira (16), cerca de 700 trabalhadores ligados ao MST ocupam a sede do Incra no Ceará. A ação integra a Jornada Nacional de Lutas com mobilização em todo o Brasil. Também foi ocupada sede do órgão na Paraíba, por 800 famílias.
Em Brasília, o MST ocupou a sede do TerraCap. 400 trabalhadores Sem Terra pedem a efetivação do assentamento Roseli Nunes e do assentamento 8 de Março, e reivindicam a imediata perícia da área e a implementação do Projeto de Desenvolvimento Sustentável e a portaria de assentamento dos dois acampamentos, além do acertamento fundiário e o cancelamento do plano de utilização da terra do acampamento 27 de Setembro.
Em Mato Grosso, a fazenda Rancho Verde foi ocupada, por cerca de 200 famílias. De acordo com os sem-terra, a propriedade já foi vistoriada e considerada improdutiva. "Ela tem processo na justiça federal há mais de 10 anos, enquanto isso as famílias permanecem em baixo de barracos de lona em situação de vulnerabilidade absoluta", afirmam.
De uma forma geral, a Jornada Nacional de Lutas denuncia a retirada de direitos da classe trabalhadora; o retrocesso na reforma da previdência rural; o bloqueio da reforma agrária; a titulação dos assentamentos; os cortes no orçamento de 2018 infraestrutura para os assentamentos, obtenção de novas áreas a fins de reforma agrária, habitação, fomento mulher; liberação de recursos para o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), recursos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); entre outras pautas de infraestrutura para os assentamentos, como projetos produtivos, construção de novas escolas do campo e infraestrutura hídrica.
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