Nas últimas semanas, a Caixa Econômica Federal anunciou uma segunda redução nos seus limites de crédito imobiliário. Agora, o banco permite o financiamento de apenas 50% do valor do imóvel usado pretendido. Como a Caixa é responsável por 70% do crédito imobiliário do país, a medida teve suas consequências no setor.
Segundo a avaliação da equipe de estatísticos da Hiperdados, a modificação das regras da CEF impõe um nível de poupança muito maior do comprador de imóveis, e em função disso o consumo por imóveis diminui e consequentemente os preços retraem. A tendência é que os preços continuem a cair nos próximos meses.
Conforme indicava o índice de preços Properati-Hiperdados (IPH) de setembro, a intensidade na queda do preço médio do metro quadrado dos imóveis à venda no Brasil havia diminuído, sendo que, entre os meses de julho e agosto de 2017, a desvalorização registrada era de apenas 0,26%. Embora continuasse caindo, o valor representava a menor queda do índice nos últimos meses.
No entanto, após a mudança da Caixa, a diminuição dos preços voltou a se intensificar. Isso pode ser medido através dos resultados do IPH de outubro, que indicou queda de 1,46%, entre os meses de agosto e setembro deste ano. Além disso, a diminuição acumulada do preço médio do metro quadrado no Brasil nos últimos doze meses já chega a 2,95%.
Em São Paulo, o preço dos imóveis novamente caiu, mas dessa vez com mais intensidade. Entre os meses de julho e agosto, o valor foi de R$ 8.066 para R$ 8.059, o que representava uma queda de apenas 0,09%. Porém, o último levantamento do IPH indicou preço médio de R$ 7.978 para o metro quadrado da cidade em setembro, o que significa uma diminuição de 1,01%. Segundo o IPH, é a primeira vez no ano que o valor médio do metro quadrado em São Paulo está abaixo de R$ 8 mil.
A capital paulista continua com preço médio inferior ao de Balneário Camboriú (SC). A cidade catarinense está na contramão da tendência de desvalorização do país e, entre os meses de agosto e setembro deste ano, seu preço médio do metro quadrado teve valorização de 0,47%, chegando a R$ 8.772. Nos últimos 12 meses, os imóveis de Balneário Camboriú valorizaram 6,32%.
A cidade do Rio de Janeiro também continua na contramão da tendência de queda nos preços. Neste ano, apenas entre os meses de junho e agosto a capital carioca teve queda no preço do seu metro quadrado, sendo que o valor havia diminuído apenas 0,09%, indo de R$ 9.224 para R$ 9.215. No último levantamento do IPH, o preço voltou a crescer e chegou a R$ 9.344, o que representa um aumento de 1,39% entre os meses de agosto e setembro deste ano. No acumulado dos últimos doze meses, o Rio de Janeiro segue com alta valorização, com saldo positivo de 10,08%.
O Índice Properati-Hiperdados (IPH) é calculado pela plataforma de inteligência de mercado da Hiperdados com base nos imóveis à venda em 50 cidades brasileiras e que estão cadastrados no portal imobiliário Properati. Das 50 cidades avaliadas, o valor do metro quadrado de 30 delas apresentaram queda nos últimos doze meses, quando consideramos a inflação do período. A cidade que sofreu maior desvalorização foi Cabo Frio (RJ), com menos 18,54%. Na outra ponta, a maior valorização foi encontrada em São José do Rio Preto (SP), com 8,94%.
Segundo a avaliação da equipe de estatísticos da Hiperdados, a modificação das regras da CEF impõe um nível de poupança muito maior do comprador de imóveis, e em função disso o consumo por imóveis diminui e consequentemente os preços retraem. A tendência é que os preços continuem a cair nos próximos meses.
Conforme indicava o índice de preços Properati-Hiperdados (IPH) de setembro, a intensidade na queda do preço médio do metro quadrado dos imóveis à venda no Brasil havia diminuído, sendo que, entre os meses de julho e agosto de 2017, a desvalorização registrada era de apenas 0,26%. Embora continuasse caindo, o valor representava a menor queda do índice nos últimos meses.
No entanto, após a mudança da Caixa, a diminuição dos preços voltou a se intensificar. Isso pode ser medido através dos resultados do IPH de outubro, que indicou queda de 1,46%, entre os meses de agosto e setembro deste ano. Além disso, a diminuição acumulada do preço médio do metro quadrado no Brasil nos últimos doze meses já chega a 2,95%.
Em São Paulo, o preço dos imóveis novamente caiu, mas dessa vez com mais intensidade. Entre os meses de julho e agosto, o valor foi de R$ 8.066 para R$ 8.059, o que representava uma queda de apenas 0,09%. Porém, o último levantamento do IPH indicou preço médio de R$ 7.978 para o metro quadrado da cidade em setembro, o que significa uma diminuição de 1,01%. Segundo o IPH, é a primeira vez no ano que o valor médio do metro quadrado em São Paulo está abaixo de R$ 8 mil.
A capital paulista continua com preço médio inferior ao de Balneário Camboriú (SC). A cidade catarinense está na contramão da tendência de desvalorização do país e, entre os meses de agosto e setembro deste ano, seu preço médio do metro quadrado teve valorização de 0,47%, chegando a R$ 8.772. Nos últimos 12 meses, os imóveis de Balneário Camboriú valorizaram 6,32%.
A cidade do Rio de Janeiro também continua na contramão da tendência de queda nos preços. Neste ano, apenas entre os meses de junho e agosto a capital carioca teve queda no preço do seu metro quadrado, sendo que o valor havia diminuído apenas 0,09%, indo de R$ 9.224 para R$ 9.215. No último levantamento do IPH, o preço voltou a crescer e chegou a R$ 9.344, o que representa um aumento de 1,39% entre os meses de agosto e setembro deste ano. No acumulado dos últimos doze meses, o Rio de Janeiro segue com alta valorização, com saldo positivo de 10,08%.
O Índice Properati-Hiperdados (IPH) é calculado pela plataforma de inteligência de mercado da Hiperdados com base nos imóveis à venda em 50 cidades brasileiras e que estão cadastrados no portal imobiliário Properati. Das 50 cidades avaliadas, o valor do metro quadrado de 30 delas apresentaram queda nos últimos doze meses, quando consideramos a inflação do período. A cidade que sofreu maior desvalorização foi Cabo Frio (RJ), com menos 18,54%. Na outra ponta, a maior valorização foi encontrada em São José do Rio Preto (SP), com 8,94%.
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