Por Lauriberto Pompeu
São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, ontem à noite, que, por “ser confundido com tucano”, chegou a acreditar que o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), seria poupado das críticas de sua gestão. A declaração foi feita durante evento dos 38 anos do PT, no momento em que Lula citou as dificuldades enfrentadas pelos prefeitos do partido.
“Como ele é formado em Direito e em Economia, teve um pai lojista da 25 de março - isso é a cara do paulista -, é até um pouquinho confundido com tucano. Por isso, eu sonhava que eles (os eleitores paulistanos) iriam perdoar o Haddad. Não perdoaram um dia. Começaram a considerar defeitos as coisas boas que o PT fazia”, afirmou Lula.
Apontado como um possível plano “B”, caso Lula não possa disputar as eleições para presidente do Brasil em outubro deste ano, o ex-prefeito estava no evento. Também estavam presentes lideranças como a presidente do partido, a senadora Gleisi Hofmann (PR), o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), e o vereador Eduardo Suplicy (SP). O ato aconteceu na Casa de Portugal, na capital paulista.
Além das manifestações da militância em favor do ex-presidente Lula, condenado em primeira instância na Lava Jato, também foram feitas saudações em apoio a José Genoíno e José Dirceu, com gritos de “Dirceu e Genoíno, guerreiros do povo brasileiro”. Ambos são condenados em processos. Genoíno, que foi condenado pelo Mensalão, hoje, está solto após conquistar indulto. Dirceu, envolvido no Mensalão e na Lava Jato, responde em liberdade.
Lula usou seu discursou para chamar todos o que o acusaram de “analfabetos políticos”. Fez críticas ao procurador Deltan Dallagnhol, que acusou o petista de chefiar uma quadrilha que roubou a Petrobras. “Seria tão bom se o Dallagnhol estivesse aqui agora para ele olhar para vocês e perceber que não são uma quadrilha. Na verdade, ele ia perceber que aqui tem homens e mulheres que trabalharam; que não puderam estudar, mas foram responsáveis pelo pagamento do estudo que ele teve.”
“Como ele é formado em Direito e em Economia, teve um pai lojista da 25 de março - isso é a cara do paulista -, é até um pouquinho confundido com tucano. Por isso, eu sonhava que eles (os eleitores paulistanos) iriam perdoar o Haddad. Não perdoaram um dia. Começaram a considerar defeitos as coisas boas que o PT fazia”, afirmou Lula.
Apontado como um possível plano “B”, caso Lula não possa disputar as eleições para presidente do Brasil em outubro deste ano, o ex-prefeito estava no evento. Também estavam presentes lideranças como a presidente do partido, a senadora Gleisi Hofmann (PR), o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), e o vereador Eduardo Suplicy (SP). O ato aconteceu na Casa de Portugal, na capital paulista.
Além das manifestações da militância em favor do ex-presidente Lula, condenado em primeira instância na Lava Jato, também foram feitas saudações em apoio a José Genoíno e José Dirceu, com gritos de “Dirceu e Genoíno, guerreiros do povo brasileiro”. Ambos são condenados em processos. Genoíno, que foi condenado pelo Mensalão, hoje, está solto após conquistar indulto. Dirceu, envolvido no Mensalão e na Lava Jato, responde em liberdade.
Lula usou seu discursou para chamar todos o que o acusaram de “analfabetos políticos”. Fez críticas ao procurador Deltan Dallagnhol, que acusou o petista de chefiar uma quadrilha que roubou a Petrobras. “Seria tão bom se o Dallagnhol estivesse aqui agora para ele olhar para vocês e perceber que não são uma quadrilha. Na verdade, ele ia perceber que aqui tem homens e mulheres que trabalharam; que não puderam estudar, mas foram responsáveis pelo pagamento do estudo que ele teve.”
Lula e Gleisi Hoffmann |
Sobre a condenação de Lula no Tribunal Regional da 4ª Região, por favorecimento ilícito ao adquirir um triplex pago pela empreiteira OAS, decisão que ainda cabe recurso, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, reforçou a ideia de que o partido não tem plano B, mas sim “plano L de Lula”. Em sua fala para a militância, ela saudou os partidos aliados presentes na comemoração, PCdoB e PCO, e fez referência a uma reunião da frente ampla de esquerda, realizada em Brasília com a presença de partidos como PDT, Psol e PSB.
Ao comentar sobre sua participação nas eleições deste ano, Lula disse que se for candidato só vai haver apenas uma vaga no segundo turno e que teria chance de ganhar já no primeiro. Segundo ele, todos os outros candidatos torcem para que ele não participe do pleito, pois assim teriam mais chances. E acusou o presidente Michel Temer (MDB) de trocar a reforma da Previdência pela intervenção federal no Rio de Janeiro, com fins eleitorais.
“Com base nessa ideia, até o Temer trocou uma proposta que tinha ampla rejeição, que era a reforma da previdência, por uma proposta com muita aprovação, que é a ideia de controlar a violência nesse país. Até ele acha que, se eu não for candidato, ele tem chance”, afirmou Lula.
Para reforçar seu ponto de vista, ele usou uma declaração do deputado Jair Bolsonaro, a qual considerou histórica: “Temer, você roubou de tudo nesse país, mas não vai roubar o meu discurso”.
O senador Lindbergh Farias também comentou a intervenção militar no Rio de Janeiro. “Será que esse pessoal não entende que é necessária uma intervenção social, políticas públicas para a juventude e gerar empregos?”
O líder petista também criticou os mandados de busca coletiva, que permitem a entrada nas casas das comunidades cariocas. “Eles têm coragem de entrar em Ipanema e Leblon? É a velha cabeça escravocrata”, disse Lindbergh.
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